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formulário 20-F - Gerdau

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Variações cambiais entre o dólar americano e as diversas moedas dos países onde a <strong>Gerdau</strong> opera podem aumentar o<br />

serviço da dívida da Companhia em moeda estrangeira e afetar negativamente seu desempenho financeiro como um<br />

todo.<br />

Os resultados operacionais da Companhia sofrem o impacto da variação do dólar americano, da moeda em que<br />

a Companhia divulga suas demonstrações financeiras, e das diversas moedas dos países onde opera.<br />

Por exemplo, a <strong>Gerdau</strong> Ameristeel divulga os seus resultados em dólares americanos e parte da receita líquida e<br />

dos custos operacionais estão em dólares canadenses. Como resultado disso, flutuações na taxa de câmbio entre estas<br />

duas moedas podem afetar os resultados operacionais da Companhia. O mesmo se dá com as unidades com sede fora dos<br />

Estados Unidos em relação à taxa de câmbio entre a moeda local e o dólar americano.<br />

O real valorizou 8,1% em <strong>20</strong>04, 11,8% em <strong>20</strong>05 e 8,7% em <strong>20</strong>06 em relação ao dólar americano. Em 30 de<br />

abril de <strong>20</strong>07, a taxa de câmbio dólar americano/real era de US$ 1,00 por R$ 2,0339.<br />

A desvalorização do real frente ao dólar americano também poderá levar a novas pressões inflacionárias no<br />

Brasil, pois poderá causar uma elevação geral no preço de produtos e serviços importados e exigir que o governo adote<br />

medidas recessivas de forma a conter a demanda. Além disso, uma desvalorização do real poderia enfraquecer a<br />

confiança dos investidores no Brasil. Por outro lado, a valorização do real frente ao dólar americano poderá levar a uma<br />

deterioração das contas correntes do país e da balança de pagamentos, e poderá enfraquecer o ritmo de crescimento<br />

proporcionado pelas exportações.<br />

As obrigações da dívida contratada pela Companhia em moeda estrangeira totalizavam $ 3.306,6 milhões em 31<br />

de dezembro de <strong>20</strong>06, o que representava 71,3% de seu endividamento consolidado. Em 31 de dezembro de <strong>20</strong>06, a<br />

Companhia possuía $ 950.9 milhões em equivalentes de caixa denominados em dólares americanos e em aplicações<br />

financeiras de curto prazo. Uma desvalorização do real frente ao dólar americano ou outras moedas poderia reduzir a<br />

capacidade da Companhia de cumprir com as exigências do serviço de sua dívida em outras moedas, especialmente<br />

porque parte significativa de seu faturamento líquido é expressa em reais.<br />

As receitas e margens de exportação também são afetadas pelas flutuações do real em relação ao dólar<br />

americano. Os custos de produção da Companhia estão denominados na moeda local, mas suas vendas de exportação<br />

estão denominadas em dólares americanos. As receitas financeiras geradas pelas exportações são reduzidas quando<br />

convertidas em reais nos períodos em que a moeda brasileira é valorizada em relação à moeda norte-americana.<br />

Entretanto, quando o real é desvalorizado, o impacto da conversão é favorável e a mesma quantia em dólares converte-se<br />

em um maior montante de reais.<br />

Fatores em outros mercados emergentes que podem afetar negativamente os resultados operacionais da Companhia.<br />

Vários fatores, políticos, econômicos e sociais, especialmente em países da América Latina e em outros países<br />

emergentes, podem ter um efeito negativo no valor de mercado da Companhia. As condições nesses países são em geral<br />

consideravelmente diferentes das encontradas no Brasil, mas as reações dos investidores a fatos nesses países podem<br />

afetar o mercado de capitais brasileiro e diminuir o interesse de investidores por títulos de emissores brasileiros. A saída<br />

de dólares americanos do Brasil têm sido significativa em certos períodos, e as companhias brasileiras têm encontrado<br />

custos mais altos para obter financiamento, tanto no Brasil quando no exterior, e têm tido dificuldades em acessar os<br />

mercados internacionais de capitais. A Companhia não pode garantir que os mercados internacionais de capitais<br />

continuarão abertos para as empresas brasileiras, nem que as taxas de juros nesses mercados sejam atrativas para a<br />

Companhia, o que poderá limitar sua capacidade de refinanciamento da dívida.<br />

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