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formulário 20-F - Gerdau

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• Fatores de risco associados à Companhia e ao setor siderúrgico<br />

A demanda por aço é cíclica, e uma redução nos preços atuais do aço no mercado mundial poderá afetar<br />

negativamente os resultados operacionais da Companhia.<br />

A indústria do aço é altamente cíclica tanto no Brasil quanto no exterior. Conseqüentemente, a Companhia fica<br />

exposta às alterações de demanda por produtos de aço, o que, por sua vez, causa variações nos preços de seus produtos,<br />

principalmente nos produtos para exportação e nos que sofrem a concorrência de produtos importados. Além disso, a<br />

indústria siderúrgica brasileira produz bem mais aço do que a economia doméstica pode consumir, e por isso o setor é<br />

altamente dependente dos mercados de exportação. A demanda por produtos de aço e, consequentemente, as condições<br />

financeiras e os resultados operacionais das empresas na indústria siderúrgica, incluindo a nossa Companhia, são<br />

geralmente afetadas por variações macroeconômicas na economia mundial e na economia dos países produtores de aço,<br />

inclusive por tendências no setor de construção civil e no setor automotivo em geral. Desde <strong>20</strong>03, a demanda por<br />

produtos de aço em países em desenvolvimento (especialmente a China), a força do euro e o crescimento global<br />

generalizado têm contribuído para que se estabeleça um novo patamar de preços altos para os produtos de aço da<br />

Companhia. Entretanto esse novo patamar pode não se manter, especialmente devido à expansão mundial da capacidade<br />

instalada. Qualquer diminuição na demanda por aço ou alteração nas exportações por países sem condições de consumir<br />

toda sua produção pode ter um efeito negativo nas operações e perspectivas da Companhia.<br />

Aumentos nos preços e a redução do suprimento de sucata de aço podem afetar negativamente os custos de produção<br />

e as margens operacionais da Companhia.<br />

O principal insumo metálico para as mini-mills da Companhia, que correspondeu a 73,4% em volume da<br />

produção total de aço bruto em <strong>20</strong>06, é a sucata metálica. Apesar de os preços internacionais da sucata metálica serem<br />

essencialmente determinados pelos preços da sucata nos Estados Unidos, sendo esse país o principal exportador, os<br />

preços da sucata no mercado brasileiro são estabelecidos pelo fornecimento e demanda internos. O preço da sucata no<br />

Brasil varia de região para região e reflete a demanda e os custos de transporte. Seus lucros e margens poderão ser<br />

afetados caso os preços dos produtos siderúrgicos não acompanhem os aumentos de preço da sucata. Um aumento nos<br />

preços da sucata ou sua escassez poderá afetar os custos de produção e potencialmente reduzir as margens operacionais.<br />

Aumentos nos preços ou uma redução do fornecimento de minério de ferro e carvão no mercado poderá afetar os<br />

custos de produção e as margens operacionais das usinas integradas da Companhia.<br />

Quando os preços das matérias-primas que a Companhia usa para produzir aço em suas unidades integradas aumentam,<br />

especialmente o minério de ferro e o carvão coque, os custos de produção de suas unidades integradas se elevam. A<br />

Companhia usa minério de ferro para produzir ferro-gusa em sua unidade de Ouro Branco e nas unidades <strong>Gerdau</strong> Barão<br />

de Cocais e <strong>Gerdau</strong> Divinópolis, no Estado de Minas Gerais. O minério de ferro também é utilizado para produzir ferro<br />

esponja na <strong>Gerdau</strong> Usiba, no Estado da Bahia. Em <strong>20</strong>06, essas quatro unidades foram responsáveis por 26,6% em<br />

volume da produção consolidada de aço bruto.<br />

A unidade de Ouro Branco é a maior usina da Companhia no Brasil, e seu principal insumo metálico para a produção de<br />

aço é o minério de ferro. Essa unidade representa 37,1% em volume da produção total de aço bruto da Companhia no<br />

Brasil. Uma escassez de minério de ferro no mercado nacional afetaria negativamente a capacidade de produção de aço<br />

nas unidades da Companhia, e o aumento dos preços do minério de ferro poderia reduzir as margens de lucro.<br />

Todo o carvão coque consumido em nossas unidades brasileiras é importado devido à baixa qualidade do carvão do<br />

Brasil. O carvão coque é o mais importante insumo para produção de energia na unidade de Ouro Branco, e é usado na<br />

produção do coque metalúrgico. Apesar dessa usina não ser dependente do suprimento de coque, a retração do<br />

suprimento de carvão poderia afetar negativamente a operação integrada nessa unidade, pois a usina de Ouro Branco<br />

precisa desse insumo para produzir coque em sua unidade de coqueificação. Todo o carvão usado na unidade de Ouro<br />

Branco é importado do Canadá, Estados Unidos e Austrália. Uma escassez desse carvão no mercado internacional<br />

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