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x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa

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Segundo a literatura, as raças braquicéfalas, apresentam um ICH médio <strong>de</strong> 90,0%<br />

(caracterizando-se por uma região facial extremamente curta, e um crânio amplo e globoso<br />

com um ângulo nasofrontal saliente. A cabeça é maciça e arredondada, com uma crista<br />

sagital externa muito reduzida ou mesmo ausente, e apresenta as órbitas muito separadas);<br />

as raças dolicocéfalas, caracterizam-se por um ICH médio <strong>de</strong> 50,0% (apresentam uma<br />

cabeça longa com um esqueleto da face bem <strong>de</strong>finido, um crânio geralmente estreito, e uma<br />

crista sagital externa muito marcada, para a inserção da importante musculatura do<br />

temporal. A região frontal, <strong>de</strong>sce <strong>de</strong> forma aplanada até ao nariz e os arcos zigomáticos<br />

sobressaem muito pouco lateralmente); e as raças mesacéfalas que assumem um ICH<br />

médio <strong>de</strong> 70,0% (apresentam comparativamente com os outros 2 tipos <strong>de</strong> crânio, uma<br />

cabeça muito equilibrada e intermédia) (Getty,1986; Lignereux, Regodon & Pavaux,1991;<br />

Regodon, Robina, Franco, Vivo & Lignereux,1991).<br />

Os objectivos do presente trabalho, foram caracterizar a amostra em estudo através da<br />

<strong>de</strong>terminação dos seus índices ICH, ICS e ICT; avaliar a existência ou não, <strong>de</strong> alguma<br />

relação/associação entre os diferentes índices cefálicos, e entre os índices cefálicos e o<br />

peso do cérebro (PsC); e relacionar os diferentes tipos <strong>de</strong> crânio com a selecção genética<br />

<strong>de</strong> base morfológica, a que as raças foram sujeitas <strong>de</strong> acordo com as suas vocações.<br />

4.2 - Materiais e métodos<br />

Utilizou-se uma amostra <strong>de</strong> 69 (n=69) cadáveres <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os <strong>de</strong> crânios tipo braquicéfalos<br />

(B), dolicocéfalos (D) e mesacéfalos (M) (23 indivíduos <strong>de</strong> cada grupo); nos quais se<br />

i<strong>de</strong>ntificaram os pontos craniométricos (PCs) necessários à obtenção <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong><br />

medidas, que traduzissem a lrgmax (eurio-eurio), o cpmax (glabela-metalambda) e a altmax<br />

(basio-bregma) do crânio, utilizando para tal, um paquímetro digital 1 com capacida<strong>de</strong><br />

150x0,01 mm. Os dados obtidos com este estudo craniométrico, foram utilizados para o<br />

cálculo dos índices cefálicos (ICH, ICS e ICT), segundo as equações que traduzem cada um<br />

<strong>de</strong>les, abaixo representadas:<br />

Índice Fórmula N.ª da Equaçâo<br />

ICH<br />

largura máxima (eurio - eurio) x 100<br />

comprimento máximo (glabela - metalambda)<br />

1<br />

ICS<br />

altura máxima (basio - bregma) x 100<br />

comprimento máximo (glabela – metalambda) 2<br />

ICT altura máxima (basio - bregma) x 100<br />

largura máxima (eurio-eurio)<br />

3<br />

1 mo<strong>de</strong>lo SXG-110<br />

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