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x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa

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hipotálamo (De Wet, Ali & Peters,1982). É um procedimento <strong>de</strong> difícil realização, e <strong>de</strong>verá<br />

consi<strong>de</strong>rar o facto do tamanho e da forma do seio frontal, ser diferente entre os<br />

diferentes tipos <strong>de</strong> crânios, pois os braquicéfalos possuem um seio frontal muito pequeno,<br />

enquanto os dolicocéfalos o apresentam gran<strong>de</strong> e largo. Neste tipo <strong>de</strong> acesso, a incisão<br />

inicial da pele tem a sua origem rostrodorsalmente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a comissura lateral palpebral do<br />

olho, curva-se cerca <strong>de</strong> 2 cm atrás da margem dorsal da pálpebra e termina na linha média<br />

entre as comissuras palpebrais mediais <strong>de</strong> ambos os olhos. Caudalmente, a incisão segue o<br />

meio da cabeça assumindo a referência da crista sagital externa até à protuberância<br />

occipital externa (opistocrânio), sendo alongada ventralmente ao longo da crista nucal até á<br />

região dorsal da base do ouvido. As principais estruturas a evitar, são a artéria temporal<br />

superficial e o ramo frontal do nervo facial. Está sempre associada a um gran<strong>de</strong> risco <strong>de</strong><br />

laceração do seio venoso sagital dorsal, durante o trabalho na região rostrotentorial, e a<br />

reconstrução craniana é muito difícil, já que exige o reposicionamento <strong>de</strong> 2 ossos (Wet,<br />

Ali & Peters,1982; Glass, Kapatkin, Vite & Steinberg,2000).<br />

2.5.1.2 - Acesso caudotentorial<br />

O acesso caudotentorial, é indicado para ace<strong>de</strong>r à região caudal do cérebro e cranial do<br />

cerebelo, ao IV ventrículo, à porção dorsal do bulbo raquidiano, aos lobos temporal e<br />

parietal para a realização <strong>de</strong> biópsia, <strong>de</strong> lobectomia (por epilepsia), para a correcção <strong>de</strong><br />

neoplasias e más formações vasculares da região lateral e medial, e ainda para a drenagem<br />

<strong>de</strong> hematomas regionais, permitindo o acesso ao assoalho da fossa cranial média e ao<br />

labirinto timpânico (Fossum, et al.,2007; Greenberg,2001; Connolly, McKhann, Huang &<br />

Choudhri,2002). Os pontos craniométricos <strong>de</strong> referência incluem o tragus, o zigoma e a linha<br />

temporal superficial, sendo os orifícios iniciais <strong>de</strong> trepanação colocados acima e a meio do<br />

arco zigomático. A incisão inicia-se anteriormente ao tragus e logo acima do zigoma. Após a<br />

craniotomia, a dura-máter é aberta na região inicial do limite inferior do lobo temporal e o<br />

orifício inicial <strong>de</strong> trepanação é alongado para a porção escamosa do temporal<br />

imediatamente acima do chão do zigoma (Connolly, McKhann, Huang & Choudhri,2002). As<br />

principais estruturas a evitar são o ramo frontal do nervo facial e o assoalho da fossa<br />

temporal.<br />

2.5.1.3 - Acesso rostrotentorial/ pterional<br />

O acesso rostrotentorial/ pterional, é a técnica <strong>de</strong> abordagem craniana mais utilizada em<br />

neurocirurgia humana e veterinária; porquanto possibilita uma exposição cirúrgica máxima<br />

com uma mínima retracção cerebral. Tem como principais indicações o acesso aos lobos<br />

parietal e occipital, glândula hipofisária, porção superior do compartimento infratentorial,<br />

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