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x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa

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quase sempre do tipo galeal e pericranial). Esta opção, é baseada nos <strong>de</strong>feitos existentes e<br />

nas características anatómicas regionais que possam impedir a reconstrução <strong>de</strong> novas<br />

re<strong>de</strong>s microvasculares. Além disso, trata-se <strong>de</strong> uma técnica que prevê ainda a utilização <strong>de</strong><br />

retalhos do músculo temporal, associados aos ramos da artéria maxilar interna. A utilização<br />

<strong>de</strong> músculos como o Peitoral, Latissimus, Splenius Capitis e Trapezius para a reconstrução<br />

dos <strong>de</strong>feitos cranianos, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> directamente da facilida<strong>de</strong> com que estes chegam (ou não)<br />

á base do crânio (Mustoe & Corral,1995).<br />

2.6.4 - Cranioplastia com recurso a mini-placas <strong>de</strong> osteossíntese<br />

A cranioplastia utilizando apenas resinas, po<strong>de</strong> apresentar algumas limitações como a falha<br />

na cicatrização ao osso circundante, comprometendo o resultado final <strong>de</strong> todo o<br />

procedimento. A i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> utilizar míni-placas <strong>de</strong> traumatologia, sobre as quais se aplicam os<br />

acrílicos, tem mostrado excelentes resultados finais funcionais e cosméticos, sem gran<strong>de</strong>s<br />

complicações (Replogle, et al.,1997; Wiltfang, et al.,2004).<br />

2.6.5 - Cranioplastia com recurso a cimento <strong>de</strong> hidroxiapatite<br />

A reconstrução dos <strong>de</strong>feitos ósseos com o recurso a enxertos livres e míni-placas, po<strong>de</strong><br />

mostrar-se por vezes insuficiente, não conseguindo cobrir o(s) <strong>de</strong>feito(s) com um bom rigor.<br />

Para se diminuir as irregularida<strong>de</strong>s resultantes, utiliza-se o cimento <strong>de</strong> hidroxiapatite<br />

(isoladamente ou em conjunto, com outros materiais), o qual possibilita a obtenção <strong>de</strong><br />

resultados clínicos e estéticos muito agradáveis (Wiltfang, et al.,2004).<br />

2.7 - CONSIDERAÇÕES SOBRE A IMAGEM EM MEDICINA<br />

2.7.1- A Neuronavegação<br />

Até há bem pouco tempo atrás, a cirurgia cerebral estava associada a elevados riscos <strong>de</strong><br />

morbilida<strong>de</strong> e mortalida<strong>de</strong> para o doente. Os sofisticados meios da imagem médica baseada<br />

em dados volumétricos, possibilitaram o aparecimento do conceito <strong>de</strong> navegação cirúrgica,<br />

ou cirurgia guiada por imagem. Iniciada na meta<strong>de</strong> dos anos 90 do século XX, a<br />

neuronavegação (cirurgia cerebral guiada por imagem, baseada nos princípios da escolha do<br />

método <strong>de</strong> registo da imagem, da instrumentação <strong>de</strong> localização intra-cirurgica, da reconstrução<br />

da imagem obtida e da informação real obtida) é uma prática apoiada na ciência informática<br />

que assegura o acesso do neurocirurgião a uma imagem em tempo real, a qual lhe permite<br />

localizar, planear e trabalhar no cérebro, <strong>de</strong> um modo minimamente invasivo, evitando<br />

estruturas críticas e minimizando o risco cirúrgico e o tempo <strong>de</strong> recuperação do doente<br />

(Au<strong>de</strong>tte, Siddiqi, Ferrie & Peters,2003; Barnett,2007; Schiffbauer, 2002). A utilização <strong>de</strong><br />

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