x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa
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sistemas <strong>de</strong> neuronavegação, com a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reconstruir imagens tri (3D) e<br />
tetradimensionais (4D) a partir da ultra-sonografia (USg) <strong>de</strong> última geração, TAC e RM (van<br />
Velthoven,2003; Gronningsaeter, Unsgard, Ommedal & Angelsen,1996; Hynynen &<br />
Jolesz,1998; Dohrmann & Rubin,2001), melhora em muito a visão espacial, e<br />
consequentemente a navegação no local alvo a intervir, diminuindo a realização <strong>de</strong><br />
manobras com riscos elevados, os quais se traduzem em graves consequências para o<br />
doente. O acesso a uma imagiologia sofisticada intra-operatória, é pois uma exigência<br />
imperativa nos dias actuais (Pereira, Yamaki, <strong>de</strong> Oliveira & Neto,2005; Schiffbauer, et<br />
al.,2005; Gharabaghi, Rosahl, Feigl, Tatagiba & Samii,2003; Unsgaard, et al.,2006).<br />
2.7.2 - A Ultra-sonografia na neuronavegação<br />
Com a melhoria da qualida<strong>de</strong> da imagem ultra-sonográfica, e a integração das 3D e 4D<br />
nesta técnica (que possibilitou melhorar a precisão global clínica médica e cirúrgica, ou seja,<br />
diminuir ou mesmo anular a diferença existente entre a posição <strong>de</strong> um objecto no espaço<br />
físico verda<strong>de</strong>iro e na imagem espacial), foi possível transformá-la numa ferramenta <strong>de</strong><br />
apoio à neurocirurgia utilizando-a como um sistema <strong>de</strong> neuronavegação (Letteboer, Willems,<br />
Viergever & Niessen,2005; Nimsky, et al.,2000; Reinges, et al.,2004; Roberts, et al.,2001;<br />
Trantakis, et al.,2003). A aplicação clínica da USg mo<strong>de</strong>rna em procedimentos cerebrais é<br />
múltipla, variando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a localização, morfologia, dimensão e diferenciação entre<br />
estruturas quísticas, áreas <strong>de</strong> necrose, tumores sólidos, acessos à base do crânio,<br />
correcção <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos como a siringomielia e aneurismas; até à distinção entre as diferentes<br />
regiões anatómicas do tecido cerebral, assim como ao registo <strong>de</strong> imagens dos vasos<br />
sanguíneos, assegurando a realização <strong>de</strong> forma acessível, rápida, segura e minimamente<br />
invasiva da cirurgia cerebral em tempo real guiada pela imagem (Unsgaard, Gronningsaeter,<br />
Ommedal & Hernes,2002a; Comeau, Sadikot, Fenster & Peters, 2000; Woydt, et al.,2001a;<br />
Reinacher & van Velthoven,2003).<br />
Por ser uma técnica imagiológica <strong>de</strong> fácil acesso em Medicina Veterinária (ao contrário da<br />
TAC e da RM), muitos grupos <strong>de</strong> investigação da indústria biomédica têm mostrado sobre<br />
ela, um interesse renovado (por exemplo, através da concepção <strong>de</strong> novos tipos <strong>de</strong> sondas<br />
ou <strong>de</strong> agentes <strong>de</strong> contraste) (Rubin & Dohrmann,1982; Rubin & Chan<strong>de</strong>s,1990; Rubin &<br />
Dohrmann, 1983; Hai<strong>de</strong>n, et al.,2005), uma vez que po<strong>de</strong>rá representar um valioso<br />
instrumento <strong>de</strong> neuronavegação intra-cirúrgica em tempo real (Chandler, Knake,<br />
McGillicuddy, Lillehei & Silver,1982), para cirurgia cerebral (Hammoud, et al.,1996;<br />
Unsgaard, Gronningsaeter, Ommedal, Toril & Hernes,2002c; Chacko, Kumar, Chacko,<br />
Athyal & Rajshekhar,2003; Maurer Jr, et al.,1998), orientando-se segundo as alterações<br />
morfológicas que o cérebro vai experimentando intra-operatoriamente; po<strong>de</strong>ndo assim,<br />
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