09.06.2014 Views

x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa

x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa

x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

2.2.2.4 - Ossos da pare<strong>de</strong> nasal e da face<br />

2.2.2.4.1 – Osso etmoidal – Os ethmoidale<br />

O osso etmoidal é ímpar, localiza-se na região caudal da cavida<strong>de</strong> nasal entre as duas<br />

órbitas e é constítuido por 3 lâminas: a lâmina do tecto (Lamina tectoria), a lâmina orbitária<br />

(Lamina orbitalis) e a lâmina basal (Lamina basalis), as quais se unem para formarem a<br />

lâmina externa (Lamina externa), assumindo a forma <strong>de</strong> um tubo, que é dividido em duas<br />

regiões ao nível da linha média por meio da lâmina perpendicular (Lamina perpendicularis).<br />

O osso etmoidal, encontra-se separado da cavida<strong>de</strong> craniana por meio da lâmina crivosa<br />

(Lamina cribosa), cuja pare<strong>de</strong> medial é dividida pela pequena crista galli (Crista galli)<br />

(atravessada por múltiplos foramens por on<strong>de</strong> passam os prolongamentos nervosos da<br />

hipófise até ao bulbo olfactivo do cérebro) em duas fossas etmoidais (Fossae ethmoidales)<br />

on<strong>de</strong> se localizam os bulbos olfactivos, e que se prolonga em forma <strong>de</strong> arco na cavida<strong>de</strong><br />

craniana. A partir das pare<strong>de</strong>s dorsal e lateral do tubo ósseo, surge a lâmina etmoidal<br />

(Lamina ethmoidalis), formada por finas lâminas ósseas enroladas sobre si, <strong>de</strong>nominadas <strong>de</strong><br />

etmoturbinados (Ethmoturbinalia), numa complexida<strong>de</strong> exuberante conhecida por labirinto<br />

etmoidal (Labryrinthus ethmoidalis), que no cão, tem a particularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apresentar um<br />

conjunto <strong>de</strong> lamelas colaterais. Os etmoturbinados gran<strong>de</strong>s e internos, <strong>de</strong>nominam-se por<br />

endoturbinados (dos quais se <strong>de</strong>staca o endoturbinado I, que é o maior e o mais dorsal, por<br />

penetrar muito profundamente na cavida<strong>de</strong> nasal formando a base óssea do corneto nasal<br />

dorsal), e os etmoturbinados pequenos e externos, <strong>de</strong>nominam-se por ectoturbinados<br />

(imagem 7).<br />

a<br />

Imagem 7 – Fotografia da superfície interna da fossa anterior do crânio <strong>de</strong> um caní<strong>de</strong>o on<strong>de</strong> é<br />

possível i<strong>de</strong>ntificar a a) lâmina crivosa<br />

2.2.2.4.2 - Osso nasal – Os nasale<br />

O osso nasal é par, longo, mais largo cranial do que caudalmente, e constitui a base óssea<br />

do dorso do nariz, emitindo a sua extremida<strong>de</strong> uma apófise rostral (Processus rostralis), que<br />

termina com uma ponta lateral projectando-se para <strong>de</strong>ntro da apófise septal (Processus<br />

septalis) e fazendo parte do tabique nasal. Apresenta uma face externa (Facies externa),<br />

ligeiramente concava, e uma face interna (Facies interna), que permite a inserção da crista<br />

etmoidal no corneto dorsal (endoturbinado I)(imagem 8).<br />

16

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!