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x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa

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garantindo uma atenuação dos factores que possam diminuir a sua eficácia ventilatória,<br />

comprometendo consequentemente o seu <strong>de</strong>sempenho.<br />

A distância da projecção na superfície encefálica dos pontos craniométricos às regiões<br />

inicial e final da fldc, foi calculada através dos estudos topográficos com o astério, bregma,<br />

estefânio, glabela e ptério, dada a sua importância nos acessos bi-coronal/bi-frontal,<br />

rostotentorial/pterional e caudotentorial/suboccipital, consi<strong>de</strong>rados. De acordo com os<br />

resultados obtidos para cada grupo, as distâncias foram muito uniformes e sem diferenças<br />

estatisticamente significativas entre os 2 hemisférios para todo os pontos craniométricos,<br />

excepto para o estefânio, po<strong>de</strong>ndo por isso serem consi<strong>de</strong>rados como pontos-chave na<br />

orientação do cirurgião em relação à fldc. A exclusão do estefânio como ponto-chave,<br />

<strong>de</strong>veu-se ao facto da sua posição projectada no encéfalo ter sido variável em relação às<br />

regiões da fldc nos 3 grupos, particularmente mais marcada na região inicial, nos<br />

braquicéfalos. A sua gran<strong>de</strong> variabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> localização na superfície encefálica, po<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ver-se à dificulda<strong>de</strong> que inicialmente existiu em i<strong>de</strong>ntificar este ponto na calote craniana<br />

em alguns indivíduos, po<strong>de</strong>ndo em alguns casos ter sido confundido com o ponto<br />

craniométrico coronale, don<strong>de</strong> resultou uma má projecção do mesmo na superfície<br />

encefálica. Parece importante referir, que embora o ptério, tenha apresentado uma gran<strong>de</strong><br />

variabilida<strong>de</strong> nos resultados entre os 3 grupos, ele foi muito constante em cada um <strong>de</strong>les,<br />

po<strong>de</strong>ndo por isso ser consi<strong>de</strong>rado como um ponto-chave na orientação à fldc. Tal facto,<br />

po<strong>de</strong>rá estar associado com as diferenças no tempo da ossificação das fontanelas<br />

envolvidas na sua formação, po<strong>de</strong>ndo este ser diferente em cada tipo <strong>de</strong> crânio, fazendo<br />

variar topograficamente o ptério entre os grupos consi<strong>de</strong>rados.<br />

6.4.2- Seio Venoso Sagital Dorsal<br />

O Seio Venoso Sagital Dorsal (svsd) localizado na linha média da margem superior do<br />

encéfalo, inicia-se imediatamente atrás dos seios venosos frontais e dirige-se caudalmente<br />

(acompanhando a foice do cérebro em toda sua extensão), recebendo o grupo das veias<br />

sagitais superiores que drenam directamente para ele, ou que se juntam aos seios<br />

meníngicos na dura-máter (Rhoton,2007).<br />

O svsd, apresentou diferenças entre os grupos quanto ao seu comprimento, po<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong><br />

acordo com os resultados obtidos, ser classificado por or<strong>de</strong>m crescente, do seguinte modo:<br />

dolicocéfalos, mesacéfalos e braquicéfalos. Os resultados estão em concordância com os<br />

estudos <strong>de</strong> Machado (2006), que afirma que na maioria dos animais, o svsd tem o seu início<br />

ao nível da região média do arco zigomático e termina na região do occipital, caudalmente<br />

às bolhas timpânicas. Consi<strong>de</strong>rando que são os braquicéfalos, o grupo que apresentaram o<br />

arco zigomático e a região caudal do crânio mais <strong>de</strong>senvolvidos (Dyce & et al.,1997; Getty &<br />

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