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x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa

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A relação/associação entre os índices cefálicos (ICH, ICS e ICT), apenas foi registada<br />

quando o numerador ou <strong>de</strong>nominador eram representados pela mesma dimensão craniana.<br />

Assim, <strong>de</strong> acordo com os resultados obtidos, a relação/associação entre:<br />

- ICS/ICT (que apresenta como numerador comum a altura) foi forte nos<br />

braquicéfalos e mesacéfalos, por o valor da média da altura ser entre eles mais<br />

aproximado, por comparação com os dolicocéfalos;<br />

- ICH/ICS (que apresenta como <strong>de</strong>nominador comum o comprimento) foi forte<br />

apenas nos dolicocéfalos, uma vez que o valor <strong>de</strong>sta dimensão, que é o principal<br />

factor condicionante da geometria do crânio, se afasta em muito dos valores da<br />

largura e da altura nestas raças, fazendo com que estes se diluam;<br />

- ICH/ICT (que não apresenta nenhuma dimensão como numerador ou <strong>de</strong>nominador<br />

comum) foi fraca em todos os grupos.<br />

A função y=0,39X0,27 permitiu calcular o peso médio do cérebro no cão, exibindo uma<br />

elevada concordância entre os valores obtidos no estudo e os valores estimados; sendo<br />

que, a uma maior variação no peso corporal (representada pelos mesacéfalos),<br />

correspon<strong>de</strong>u uma maior diferença entre os valores obtidos e os estimados. Tal como<br />

suce<strong>de</strong> no homem, não se verificou existir no cão relação/associação entre os índices<br />

cefálicos e o peso do cérebro.<br />

8.1.2- CRANIOMETRIA E RELAÇÕES ANATOMOTOPOGRÁFICAS ENTRE PONTOS<br />

CRANIOMÉTRICOS (PC) E SUTURAS CRANIANAS(StC)<br />

As medições realizadas resultaram da aplicação directa <strong>de</strong> um paquímetro digital na<br />

superfície craniana, constituindo assim medidas lineares e não curvilíneas, o que po<strong>de</strong>ria<br />

ser prejudicial à reprodução fiel da topografia craniana. Contudo a precisão <strong>de</strong> 3 casas<br />

<strong>de</strong>cimais nos resultados obtidos, e a gran<strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> das estruturas, dilui as potenciais<br />

limitações cirúrgicas, dada a proposição prática do presente estudo. Os resultados obtidos,<br />

permitiram assumir com uma elevada segurança em todos os casos, que os pontos<br />

craniométricos: astério, bregma, estefânio, glabela e ptério, e as suturas cranianas: sagital,<br />

coronal, escamosa e lambda, po<strong>de</strong>m funcionar como pontos-chave que possibilitam o<br />

estabelecimento <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas na orientação da realização dos acessos cirúrgicos no<br />

crânio, já que, não existiram diferenças estatisticamente significativas entre os 2 lados do<br />

crânio, e que todos os pontos e suturas apresentaram topografias constantes, com uma<br />

relação/associação forte entre si. Todavia, foi possível i<strong>de</strong>ntificar nos 3 grupos <strong>de</strong> estudo,<br />

algumas excepções, on<strong>de</strong> a utilização <strong>de</strong>stes pontos/estruturas, como local para o início da<br />

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