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x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa

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2.2 - CONSIDERAÇÕES ANATÓMICAS DE CRÂNIO<br />

2.2.1 – Cavida<strong>de</strong>s do crânio<br />

O crânio, que originalmente envolve 3 tipos <strong>de</strong> elementos estruturais: o neurocrânio, o<br />

viscerocrânio e o <strong>de</strong>smocrânio (Machado, 2000; Nickel, Iwasaki, Walker, McLachlan &<br />

McCall, 2003; Sisson/Grossman,1986; Evans, Christensen,1993), é constituído por um<br />

conjunto <strong>de</strong> ossos (na sua maioria pares), com centros <strong>de</strong> ossificação in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes,<br />

separados por estruturas <strong>de</strong> tecido fibroso e cartilagens <strong>de</strong>nominadas <strong>de</strong> suturas (StC), as<br />

quais <strong>de</strong> uma forma congruente se moldam para arquitectar uma estrutura única e rígida<br />

(Dyce,Sack & Wensing,1997). O crânio, possui 3 cavida<strong>de</strong>s a saber: a cavida<strong>de</strong> craniana<br />

(Cavum cranii); a cavida<strong>de</strong> nasal (Cavum nasi) e os seios paranasais (Sinus paranasales).<br />

2.2.1.1 - Cavida<strong>de</strong> craniana – Cavum cranii<br />

A cavida<strong>de</strong> craniana divi<strong>de</strong>-se numa porção rostral (a maior) que alberga o encéfalo, e numa<br />

porção caudal (a menor) que possui o cerebelo, sendo o limite entre ambas marcado<br />

dorsalmente pelo tentório ósseo do cerebelo (Tentorio cerebelli osseum), lateralmente pelas<br />

cristas da região petrosa do osso temporal (Cristae partis petrosae), e na base pela<br />

cavida<strong>de</strong> do dorso da sela túrcica (Dorsum sellae turcicae). Na abóbada craniana (Calvaria),<br />

é possível distinguir duas faces: uma externa e uma interna.<br />

A face externa, apresenta, um conjunto <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes ósseos associados a cada região da<br />

abóbada craniana, e que adiante se referênciam em pormenor.<br />

Por seu turno, a face interna, apresenta as impressões dos relevos da superfície cerebral<br />

(Impressiones digitatae), as protuberâncias baixas (Juga cerebralia), os sulcos e as<br />

circunvalações. No plano mediano da face interna, encontra-se a crista sagital interna<br />

(Crista sagittalis interna), que permite a fixação da foice do cérebro (Falx cerebri) e que se<br />

acompanha em ambos os lados pelo sulco do seio sagital dorsal (Sulcus sinus sagittalis<br />

dorsale), que alberga o seio venoso com o mesmo nome, o qual penetra pelo foramen do<br />

seio sagital (Foramen sinus sagittalis) ao nível do tentório ósseo do cerebelo e do canal do<br />

seio transverso, terminando no meato temporal e saindo ao nível do foramen retro-articular<br />

(próximo do conduto auditivo externo). A pare<strong>de</strong> rostral da face interna, é constituída por<br />

uma superfície transversal, representada pela lâmina crivosa do osso etmói<strong>de</strong> (a qual possui<br />

no plano médio a crista galli (Crista galli), e ainda, por porções da placa interna do osso<br />

frontal. Ventralmente à lâmina crivosa, existe a fossa etmoidal (Fossa ethmoidalis), que é a<br />

única via por on<strong>de</strong> passam os vasos e os filamentos dos nervos olfactivos (Fila olfactoria).<br />

Lateralmente, existem os foramens etmoidais (Foramen ethmoidalia), que alojam o nervo e<br />

a artéria etmoidal externos.<br />

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