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x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa

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2.3.2.4 - Mesencéfalo<br />

O mesencéfalo, <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> encéfalo médio, é uma pequena região estratificada e<br />

constrita (que preserva amplamente a organização básica do tubo neural), formada numa<br />

sequência dorsoventral pelo tecto (localizado dorsalmente ao aqueduto, e com 4<br />

protuberâncias superficiais arredondadas chamados <strong>de</strong> colículos rostrais e caudais, que se<br />

relacionam através <strong>de</strong> um braço com os corpos genículados laterais e ipsilaterais mediais<br />

respectivamente); pelo tegumento (constituído na sua maioria pela formação reticular) e<br />

pelos pedúnculos cerebrais (visíveis na superfície ventral encefálica, e que incluem no seu<br />

interior todas as regiões excepto o tecto, sendo também conhecidos como cruz do cérebro).<br />

Está limitado dorsalmente pelos hemisférios cerebrais e cerebelo, e ventralmente pelos<br />

pedúnculos cerebrais, fossa interpeduncular e origem dos nervos oculomotores (III). O seu<br />

lúmen <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> aqueduto, estabelece a ligação das cavida<strong>de</strong>s do III e IV ventrículos.<br />

2.3.2.5 - Rombencéfalo<br />

O rombencéfalo, resulta da diferenciação sofrida pela vesícula caudal imediatamente após o<br />

encerramento do tubo neural, é chamado <strong>de</strong> encéfalo posterior e i<strong>de</strong>ntifica-se externamente<br />

pela ponte, cerebelo e o bulbo raquidiano. A ponte e o bulbo raquidiano, são regiões<br />

sucessivas do tronco encefálico, continuando-se no cerebelo, como pedúnculos cerebelares<br />

médios.<br />

A ponte, localiza-se entre o bulbo raquidiano e o mesencéfalo. A sua superfície dorsal forma<br />

com a região aberta do bulbo raquidiano, o chão do IV ventrículo, enquanto a superfície<br />

ventral apresenta uma gran<strong>de</strong> massa ovói<strong>de</strong> chamada <strong>de</strong> ponte basal e o sulco basilar que<br />

aloja a artéria basilar. Por seu lado, o cerebelo, situado na região posterior do cérebro ao<br />

nível da base do crânio, repousa na fossa cerebelar do osso occipital, formando o tecto do<br />

IV ventrículo. Está muito bem protegido <strong>de</strong> traumas externos pelos lobos frontais, temporais<br />

e ainda pelas restantes estruturas do tronco cerebral, encontrando-se separado do<br />

telencéfalo através da tenda do cerebelo, e ligado ao tronco encefálico por meio dos<br />

pedúnculos cerebelares superior, médio e inferior (largos feixes <strong>de</strong> fibras). O cerebelo<br />

apresenta o vérmis (região central mediana) e os hemisférios cerebelares (áreas<br />

correspon<strong>de</strong>ntes às porções laterais, que possuem um córtex com vários sulcos<br />

transversais que divi<strong>de</strong>m a superfície em pregas, folhas ou fólios, as quais são separadas,<br />

por sua vez, em sulcos mais profundos ou fissuras, formando os lóbulos que se agrupam em<br />

lobos). Consi<strong>de</strong>ram-se 3 regiões funcionais no cerebelo, condicionadas pelo<br />

<strong>de</strong>senvolvimento filogenético: o cerebrocerebelo (ou neocerebelo, que está relacionado com<br />

a coor<strong>de</strong>nação dos movimentos voluntários e utiliza o núcleo <strong>de</strong>nteado), o espinocerebelo<br />

(ou paleocerebelo, que está relacionado com a regulação do tónus necessário á<br />

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