09.06.2014 Views

x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa

x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa

x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

trepanação craniana, <strong>de</strong>verá ser evitada ou utilizada com maiores cautelas. Assim, a<br />

craniotomia do tipo:<br />

- Caudotentorial/Suboccipital, não po<strong>de</strong>rá utilizar o ponto astério nos braquicéfalos,<br />

nem a sutura lambda nos dolicocéfalos;<br />

- Bi-coronal/Bi-frontal, não po<strong>de</strong>rá utilizar os pontos bregma e glabela nos<br />

dolicocéfalos;<br />

- Rostrotentorial/Pterional, não po<strong>de</strong>rá utilizar os pontos estefânio e ptério nos<br />

mesacéfalos.<br />

A trepanação com centro nos 5 pontos craniométricos consi<strong>de</strong>rados, utilizando brocas <strong>de</strong><br />

1,5 cm <strong>de</strong> diâmetro, permitiu avaliar os componentes (nessa localização) associados aos 3<br />

tipos <strong>de</strong> mini-craniotomias propostas, possibilitando antever que na aplicação cirúrgica, o<br />

uso <strong>de</strong> brocas com diâmetros maiores, diminuirá a margem <strong>de</strong> erro da aplicação das<br />

conclusões obtidas com o estudo, maximizando os valores do ensaio.<br />

8.1.3- ENCEFALOMETRIA E RELAÇÕES ANATOMOTOPOGRÁFICAS<br />

CRANIOENCEFÁLICAS ENTRE PONTOS CRANIOMÉTRICOS (PC) E ESTRUTURAS/<br />

PONTOS do CÓRTEX CEREBRAL (EPCC)<br />

Devido à sua importância, disposição anatómica e facilida<strong>de</strong> com que po<strong>de</strong>m ser<br />

i<strong>de</strong>ntificados, foram seleccionados diferentes pontos/estruturas encefalométricas, todas<br />

avaliadas quanto às suas relações topográficas nos 3 grupos consi<strong>de</strong>rados, relacionando-as<br />

com algumas particularida<strong>de</strong>s das raças. Concluiu-se para os:<br />

- braquicéfalos, que sua fldc foi a menor dos 3 grupos, apresentando a forma <strong>de</strong><br />

“borboleta”, <strong>de</strong>vendo o trabalho cirúrgico ser iniciado quando esta é utilizada como<br />

corredor cirúrgico, na região inicial, pois esta foi a mais larga. O maior svsd, foi<br />

encontrado neste grupo, assumindo a forma <strong>de</strong> um triângulo <strong>de</strong> base posterior,<br />

caracterizando-se pela ausência <strong>de</strong> uma zona estreita no meio do seu trajecto, o que<br />

po<strong>de</strong>rá estar relacionado com o facto da largura do crânio, aumentar<br />

progressivamente no sentido caudal nestas raças. No que respeita aos svt, o seu<br />

comprimento foi menor que os dos dolicocéfalos e maior que os dos mesacéfalos,<br />

sendo contudo o svt direito menor que o esquerdo. Apresentaram ambos, a forma <strong>de</strong><br />

“borboleta”, e foram os mais largos dos 3 grupos, com a maior diferença <strong>de</strong> largura<br />

entre os svt direito e esquerdo, o que po<strong>de</strong>rá justificar a predisposição <strong>de</strong>stas raças<br />

para as patologias oftálmicas associadas á hipertensão intra-ocular. Relativamente à<br />

fpS, o maior comprimento do corpo e do ramo caudodorsal foi registado nestes<br />

espécimes, e a sua forma foi sempre <strong>de</strong> “borboleta”. Este foi o grupo que<br />

248

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!