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x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa

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2.4.3 - Estruturas/ pontos do córtex cerebral ou encefalométricos<br />

As mo<strong>de</strong>rnas técnicas <strong>de</strong> neuroimagem como a ressonância magnética (RM), possibilitam<br />

uma fácil i<strong>de</strong>ntificação dos sulcos e dos giros cerebrais; contudo, o seu reconhecimento<br />

visual intra-operatório é notoriamente difícil <strong>de</strong>vido não só às variações anatómicas<br />

existentes <strong>de</strong>ntro da própria espécie, mas também às <strong>de</strong>formações que a superfície<br />

encefálica vai sofrendo no momento intra-cirúrgico (Ebeling, Steinmetz, Huang & Kahn,1989;<br />

Naidich & Brightbill,1996; Naidich, Valavanis, Kubik, Taber & Yasargil, 1997). De forma<br />

idêntica ao que se passa com os PC e as StC, também o estudo das EPCC que apresentem<br />

uma elevada repetibilida<strong>de</strong>, que sejam <strong>de</strong> fácil i<strong>de</strong>ntificação e que se localizem<br />

preferencialmente <strong>de</strong>baixo dos PC, po<strong>de</strong>rá ser muito útil na percepção das relações<br />

anatómicas cranioencefálicas existentes, possibilitando um planeamento e <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> dissecções com base em referências anatómicas, assegurando uma maior taxa <strong>de</strong><br />

sucesso no trabalho <strong>de</strong>senvolvido (Ribas,2006; Snell,2004; Rhoton,2002; Ono, Kubik &<br />

Abernathey,1990; Yasargil,1994). Das EPCC existentes, consi<strong>de</strong>raram-se as seguintes<br />

como pontos-chave encefalométricos (tabela 3):<br />

Tabela 3- Estruturas/pontos do córtex cerebral consi<strong>de</strong>rados como locais <strong>de</strong> referência em<br />

neurocirurgia, a sua sigla e caracterização quanto á localização na superfície encefálica.<br />

Estruturas/<br />

pontos do córtex<br />

cerebral (EPCC)<br />

Fissura longitudinal<br />

dorsal cerebral<br />

Fissura<br />

Pseudosilviana<br />

Seio Venoso<br />

Sagital Dorsal<br />

Seio venoso<br />

transverso<br />

Sigla<br />

fldc<br />

fpS<br />

svsd<br />

svt<br />

Localização<br />

<strong>de</strong>pressão no encéfalo muito pronunciada, que separa<br />

incompletamente os hemisférios cerebrais em duas meta<strong>de</strong>s<br />

é a característica a mais i<strong>de</strong>ntificável da face superolateral do<br />

cérebro, constituindo a principal via ou corredor microcirúrgico<br />

para cirurgia à base do cérebro. Surge evolutivamente <strong>de</strong> forma<br />

sui generis, porquanto constitui o único sulco cerebral que não é<br />

<strong>de</strong>corrente apenas <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> invaginação, sendo<br />

também um fenómeno <strong>de</strong> justaposição das duas superfícies<br />

cerebrais. Anatomicamente separa os lobos frontal, parietal e<br />

temporal<br />

Localiza-se na linha média da margem superior do encéfalo, com<br />

início imediatamente atrás dos seios venosos frontais, dirigindose<br />

caudalmente e aumentando a sua largura, acompanhando a<br />

foice do cérebro em toda sua extensão. Funciona como um local<br />

<strong>de</strong> confluência venosa das veias corticais, formando assim a<br />

região terminal do sistema <strong>de</strong> drenagem venosa cortical<br />

superficial<br />

corre lateralmente a partir da confluência dos seios na margem<br />

do tentório ósseo do cerebelo. São em número <strong>de</strong> 2, e produzem<br />

sulcos no osso occipital e na região do ângulo postero-inferior<br />

dos ossos parietais. Drena para o seio sigmói<strong>de</strong>u do lado<br />

correspon<strong>de</strong>nte<br />

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