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x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa

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acontecer, quanto à sua relação com as estruturas encefálicas, a qual se mostra variável,<br />

pelo que a sua utilização <strong>de</strong>ve ser cuidadosa (Mwachaka, Hassanali & Odula,2009; Srijit,<br />

Rajesh & Kapur,2007; Martinez & et al.,2005; Day, Diaz, Tschabitscher & Manfred,1998).<br />

Neste estudo, o astério, que constituiu o ponto craniométrico mais caudal utilizado no<br />

protocolo, foi avaliado para as suas relações topográficas apenas com o ponto<br />

craniométrico: estefânio, e com as suturas cranianas: coronal, escamosa e lambda;<br />

procurando caracterizar-se a sua posição face a cada um <strong>de</strong>les. A escolha <strong>de</strong>stes pontos<br />

esteve associada com tipo <strong>de</strong> craniotomia caudotentorial/ suboccipital lateral, que po<strong>de</strong>ria<br />

ser realizada assumindo o astério como centro <strong>de</strong> trepanação inicial, exigindo o<br />

conhecimento das suas relações com os pontos/estruturas <strong>de</strong> localização mais caudolateral.<br />

De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que o astério foi um ponto craniométrico<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> referencial no crânio consi<strong>de</strong>rando cada grupo em particular (mas<br />

não comparativamente entre os 3 grupos), não apresentando diferenças estatísticamente<br />

significativas entre os 2 lados (direito e esquerdo) relativamente aos pontos e suturas com<br />

os quais foi relacionado; apresentando sempre com estes uma relação/associação forte. Os<br />

resultados estão <strong>de</strong> acordo com o que se verifica no homem, on<strong>de</strong> não existe uma gran<strong>de</strong><br />

variabilida<strong>de</strong> das medidas registadas na região da base do crânio (Vellini-Ferreira,1973;<br />

Fonseca,1957). Contudo, foram registadas excepções nos braquicéfalos, relativamente ao<br />

ponto estefânio e à sutura lambda, não permitindo a utilização <strong>de</strong>stes como pontos<br />

referenciais, já que a sua relação/associação com o astério foi fraca. Tal facto, po<strong>de</strong>rá ser<br />

justificado com as alterações morfológicas mais acentuadas, que a região da base do crânio<br />

apresenta nestes indivíduos comparativamente com os restantes grupos; traduzindo-se por<br />

um consi<strong>de</strong>rável alargamento regional, <strong>de</strong> modo a possibilitar a inserção <strong>de</strong> maiores massas<br />

musculares, as quais permitem suportar um crânio <strong>de</strong> maior peso e o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

uma mordida mais potente; o que estará relacionado com a evolução genética <strong>de</strong>stas raças,<br />

que assumiu como base a sua vocação para a luta.<br />

5.4.2 - Bregma<br />

O bregma, que correspon<strong>de</strong> ao início da sutura sagital, foi avaliado para as suas relações<br />

topográficas com os pontos craniométricos: estefânio, glabela e ptério, e com as suturas<br />

cranianas: escamosa e lambda. A opção por estes 3 pontos craniométricos, relacionou-se<br />

com o facto <strong>de</strong> o bregma po<strong>de</strong>r funcionar como um ponto inicial <strong>de</strong> trepanação para<br />

craniotomias do tipo bi-coronal/bi-frontal, sendo necessário um conhecimento da sua relação<br />

com as regiões craniais e laterais relativamente a ele, <strong>de</strong>limitando assim craniolateralmente,<br />

a zona da gálea craniana a incidir.<br />

De acordo com os resultados do estudo, verificou-se uma uniformida<strong>de</strong> quanto às distâncias<br />

medidas para os pontos e suturas pares (laterais), não apresentando diferenças<br />

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