09.06.2014 Views

x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa

x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa

x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Tabela 3 (continuação)<br />

Estruturas/<br />

pontos do<br />

Sigla<br />

córtex cerebral<br />

(EPCC)<br />

Ponto rolândico<br />

superior<br />

Ponto rolândico<br />

inferior<br />

Ponto silviano<br />

anterior<br />

Ponto silviano<br />

posterior<br />

pRs<br />

pRi<br />

pSa<br />

pSp<br />

Localização<br />

correspon<strong>de</strong> aproximadamente á projecção da extremida<strong>de</strong> superior<br />

do sulco central sobre a margem superior da fissura longitudinal<br />

dorsal cerebral<br />

correspon<strong>de</strong> à projecção da extremida<strong>de</strong> inferior do sulco central<br />

sobre a fissura Pseudosilviana.<br />

correspon<strong>de</strong> ao ponto imediatamente anterior à confluência da veia<br />

temporal, frontal ou <strong>de</strong> ambas, que aparecem na superfície da fpS.<br />

Apresenta um aspecto <strong>de</strong> cisterna po<strong>de</strong>ndo ser utilizado não<br />

somente como um local <strong>de</strong> início para a abertura da fpS, mas<br />

também como um marco inicial para i<strong>de</strong>ntificar intraoperatoriamente<br />

outras estruturas neurais e sulcais importantes<br />

(escondidas geralmente ao longo da fissura pela sua cobertura<br />

vascular aracnoidal).<br />

correspon<strong>de</strong> à extremida<strong>de</strong> distal do ramo posterior da fpS, o qual<br />

origina o ramo terminal ascen<strong>de</strong>nte e, ocasionalmente, o ramo<br />

terminal <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte<br />

2.5 - ACESSOS CIRÚRGICOS AO CÉREBRO<br />

A cirurgia correctiva para entida<strong>de</strong>s clínicas intracranianas, não é ainda uma prática<br />

corrente em Medicina Veterinária. Associada à dificulda<strong>de</strong> técnica da intervenção cirurgica<br />

inerente à região <strong>de</strong> trabalho, por um lado (Klopp, Simpson, Sorjonen & Lenz,2000), e à<br />

dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso a meios <strong>de</strong> diagnóstico mais sofisticados como a tomografia axial<br />

computadorizada (TAC) e a ressonância magnética (RM), por outro (Moissonnier, et<br />

al.,2002; Colaço, Ferreira, Gonzalon-Or<strong>de</strong>n & Lacilla,2003; Unsgaard, Gronningsaeter,<br />

Ommedal, Toril & Hernes, 2002c); fazem com que a experiência clínica em cirurgia<br />

intracraniana <strong>de</strong> caní<strong>de</strong>os e felí<strong>de</strong>os, seja ainda limitada (Niebauer & Dayrell-Hart,1991). O<br />

acesso cirúrgico às estruturas cerebrais é um processo complexo. A realização <strong>de</strong> incisões<br />

e/ou craniotomias na abóbada craniana, exige um sólido conhecimento sobre o que se<br />

localiza <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong>sta, e as relações existentes entre os seus constituintes, permitindo<br />

diminuir o trauma na região a intervir e regiões adjacentes; bem como nas estruturas vitais,<br />

cuja manipulação agressiva po<strong>de</strong>ria induzir lesões permanentes ou mesmo a morte do<br />

doente. O conhecimento enraízado da anatomia cranioencefálica, permite ao neurocirurgião<br />

utilizar um conjunto <strong>de</strong> estruturas naturais <strong>de</strong>signadamente, aci<strong>de</strong>ntes ósseos, sulcos, giros<br />

e ventrículos, como se se tratassem <strong>de</strong> corredores cirúrgicos similar a vias <strong>de</strong> navegação<br />

(Krisht, Yoo, Arnautovic & Al-Mefty, 2005; Peterson,et al.,1990; Yasargil, Kasdaglis, Jain &<br />

Weber,1976; Greenberg,2001).<br />

A associação entre os conhecimentos da localização da função (diagnóstico topográfico da<br />

lesão cerebral) e da topografia cranioencefálica (<strong>de</strong>limitação do local <strong>de</strong> craniotomia),<br />

aplicada ao tratamento da lesão intracraniana, realizada em 1871 por Paul Broca, foi o<br />

31

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!