x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa
x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa
x - UTL Repository - Universidade Técnica de Lisboa
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>de</strong> reconhecer. Estes resultados estão em concordância com os <strong>de</strong>mais estudos realizados<br />
no homem e no cão (Dyce & Sack,2004; König, Liebich & Cerneny,2004; Fletcher,1993; De<br />
Lahunta,1983).<br />
O sistema ventricular enquadrado no telencéfalo, diencéfalo, mesencéfalo, metencéfalo e<br />
mielencéfalo; é constituído pelos ventrículos laterais, terceiro ventrículo, aqueduto do<br />
mesencéfalo, quarto ventrículo e pelo canal central (Dyce & Sack,2004; Colaço, Ferreira,<br />
Gonzalo-Ordén & Lacilla,2003). No estudo realizado, apenas se pon<strong>de</strong>rou a avaliação dos<br />
ventrículos laterais, os quais foram visualizados facilmente nos cortes coronal e sagital,<br />
como estruturas ten<strong>de</strong>ncialmente triangulares <strong>de</strong> base larga ventral, com um padrão<br />
anecogénico, localizados bilateralmente num plano ventral à foice do cérebro (Ichihashi,<br />
Yada, Takahashi, Honma & Momoi,2008; Carvalho & et al.,2007; Hage, 2005; Angtuaco,<br />
2005). O padrão anecogénico, <strong>de</strong>ve-se ao preenchimento <strong>de</strong>stas estruturas com o líquido<br />
cefalorraquidiano, sintetizado pelos plexos coroi<strong>de</strong>s (De Lahunta, 1983), os quais nem<br />
sempre foram fáceis <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar.<br />
Na verda<strong>de</strong>, estas estruturas encefálicas (plexos coroi<strong>de</strong>s) correspon<strong>de</strong>ntes a tufos<br />
capilares (revestidos por uma camada epitelial cilíndrica simples, com origem no epêndima)<br />
que os torna com uma natureza altamente reflectiva (König, Liebich & Cerneny,2004;<br />
Tipold,2003; Fiske & Filly,1981), foram localizadas no assoalho dos ventrículos laterais,<br />
apresentando sempre um padrão hiperecogénico e com uma forma semicircular em ambos<br />
os tipos <strong>de</strong> cortes realizados, o que está <strong>de</strong> acordo com os estudos realizados no homem<br />
e no cão (Ichihashi, Yada, Takahashi, Honma & Momoi,2008; Carvalho & et al.,2007;<br />
Carvalho, 2004; Fiske & Filly,1981). O grau <strong>de</strong> facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong>stas estruturas,<br />
foi predominantemente médio nos 3 grupos. De acordo com os resultados, apenas nos<br />
braquicéfalos e dolicocéfalos é que se registou o grau difícil <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação. O grupo dos<br />
braquicéfalos, apresentou a menor percentagem quanto ao grau fácil <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação<br />
(apenas 13,0%, comparando com os 21,7% nos dolicocéfalos e os 34,8% nos mesacéfalos),<br />
e a maior percentagem do grau difícil <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação (13,1%, comparando com 4,4% nos<br />
dolicocéfalos) dos plexos coroi<strong>de</strong>s. Consi<strong>de</strong>rando que o <strong>de</strong>senvolvimento do encéfalo é<br />
acompanhado pelo <strong>de</strong>senvolvimento do crânio (Ratsch, Kneissl & Gabler,2001); é<br />
permissível pensar que estes resultados se possam relacionar, com um maior ou menor<br />
grau <strong>de</strong> compactação, que as estruturas encefálicas apresentam nos diferentes tipos <strong>de</strong><br />
crânios consi<strong>de</strong>rados no estudo, e consequentemente com uma maior ou menor dificulda<strong>de</strong><br />
em distinguir na imagem, as diferentes estruturas e regiões encefálicas; o que está <strong>de</strong><br />
acordo com os estudos <strong>de</strong> Carvalho (2007), que afirma que, a visualização <strong>de</strong> certas<br />
estruturas encefálicas e a diferenciação entre substância branca e cinzenta <strong>de</strong>scritas<br />
242