21.11.2014 Views

o_19793jvkd10kj1c451qec18n4dcja.pdf

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Kleber Cazzaro<br />

47<br />

Artigo 6º<br />

da empresa da qual é sócia<br />

Vedação do artigo 6º do CPC. Extinção do feito sem resolução do mérito. (TJPR.<br />

10 CC. AC 1005765-7. Rel.: Arquelau Araujo Ribas. J. 09.05.2013)<br />

Ação monitória. pessoa jurídica que defende em nome próprio direito de<br />

pessoa física. impossibilidade<br />

Artigo 6º do Código de Processo Civil. Ilegitimidade ativa. Extinção do processo<br />

sem resolução do mérito. Artigo 267, VI do Código de Processo Civil. Apelação<br />

Provida. (TJPR. 6 CC. AC 983495-3. Rel.: Ângela Khury. J. 07.05.2013)<br />

Ação revisional de contrato<br />

CONTRATO DE MÚTUO NÃO REALIZADO ENTRE AS PARTES INTEGRANTES<br />

DA DEMANDA. PRETENSÃO DE REVISÃO CONTRATUAL ARGUIDA POR TER-<br />

CEIRO NÃO PARTICIPANTE DO CONTRATO. PROCURAÇÃO OUTORGADA AO<br />

AUTOR QUE NÃO O LEGITIMA A PLEITEAR EM NOME PRÓPRIO DIREITO AL-<br />

HEIO. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. “O procurador de<br />

pessoa que firma contrato não é parte legítima para ajuizar ação revisional como<br />

parte, pois é apenas representante do outorgante e não seu substituto processual”.<br />

(TJPR. 18 CC. AC 948801-9. Rel.: Renato Lopes de Paiva. J. 20.03.2013)<br />

Execução de título extrajudicial. Suposta nulidade da penhora<br />

ALEGAÇÃO DE QUE O IMÓVEL CONSTRITO PERTENCERIA A SUA EX-MULHER<br />

(DO DEVEDOR). DEFESA COM BASE EM DIREITO ALHEIO. EXEGESE DO ART.<br />

6º, CPC. Pretende o agravante defender a posse e propriedade de um imóvel<br />

que, conforme alega, pertenceria a sua ex-mulher em condomínio com a irmã.<br />

Todavia, conforme determina o art. 6º, CPC, ninguém „... poderá pleitear, em<br />

nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei“. Diante disso, a<br />

constrição realizada deverá permanecer hígida. (TJPR. 13 CC. AI 682144-1. Rel.:<br />

Gamaliel Seme Scaff. J. 23.02.2011)<br />

Ação de cobrança. Seguro.<br />

ILEGITIMIDADE ATIVA CARACTERIZADA. IMPOSSIBILIDADE DE DEFESA DE DI-<br />

REITO ALHEIO EM NOME PRÓPRIO. Não obstante a parte autora seja procuradora<br />

dos beneficiários do seguro, não é possível que ela ingresse com a ação<br />

em nome próprio defendendo o suposto direito de seus mandantes, de modo<br />

que, nestas circunstâncias, faltar-lhe legitimidade nos termos do art. 6º do CPC.<br />

(TJPR. 8 CC. AC 821130-9. Rel.: Jurandyr Reis Junior. J. 29.09.2011)<br />

Falência.<br />

“A massa falida, enquanto universalidade de bens, despida de personalidade<br />

jurídica, detém capacidade processual, ou personalidade judiciária, com representação<br />

pelo síndico (art. 12, III/CPC), para postular em juízo no interesse dos<br />

credores. O Síndico é o representante legal da massa falida, não podendo deduzir<br />

em nome próprio direito da representada por faltar-lhe legitimidade processual<br />

(art. 6º/CPC), cabendo-lhe contratar advogado para atuar em juízo em<br />

nome e no interesse da massa (art. 63, XVI, da LF, antiga). (TJPR. 17 CC. AI<br />

656586-6. Rel.: Francisco Carlos Jorge. J. 15.12.2010)

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!