19.06.2015 Views

o_19o615tf7189c18f91en2130l8jfa.pdf

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

em um homem?”<br />

“Você sonha comigo?”<br />

“Frequentemente.” Beijo. “Vividamente.” Beijo. “Acrobaticamente.”<br />

Rindo baixinho, ela se afastou para olhá-lo.<br />

“Oh, Bram. Eu também tive sonhos com você. Todos eles envolviam penhascos muito altos e<br />

pedras muito pontudas.” Susanna tocou o rosto dele com a mão. “E monstros marinhos.”<br />

“Pequenina mentirosa.” Ele sorriu.<br />

Talvez ela devesse se ofender, mas Susanna estava ocupada demais ficando incrivelmente<br />

emocionada. Nunca alguém a havia chamado de “pequenina”.<br />

“Olhe só para você”, disse ele, dando um passo atrás e passando suas mãos possessivas pela<br />

cintura e pelos quadris dela. “Nem tenho palavras para expressar como você está linda. Colocou esse<br />

vestido para mim, não foi?”<br />

“Arrogância previsível. Sempre me arrumo para jantar.”<br />

“Ah, mas você pensou em mim enquanto se vestia. Eu sei que pensou.”<br />

Ela havia pensado. Claro que havia pensado. E embora ela sempre se arrumasse para o jantar,<br />

raramente vestia algo tão fino. Naquela noite, Susanna havia escolhido seu melhor vestido. Não<br />

porque ela planejava que Bram a visse, mas por uma razão muito mais simples e egoísta. O traje a<br />

fazia se sentir linda por dentro, e parecia necessário que sua aparência exterior combinasse com a<br />

interior.<br />

“E esses seus cachos, ondulando… também são para mim.” Bram pegou um cacho desgarrado e o<br />

enrolou nos dedos. “Você não sabe como eu estava morrendo de vontade de tocar seu cabelo. É mais<br />

macio do que sonhei.” O toque dele alcançou o decote de Susanna, onde ele afastou a seda violeta<br />

para revelar uma dobra pálida de sua roupa de baixo branca. “Veja isto”, disse Bram, passando o<br />

dedo pela borda bem-feita. “Branca, engomada e nova. É o que você tem de melhor, não é? Você<br />

vestiu o que tem de melhor para mim.”<br />

Ela anuiu, tão enfeitiçada pelo sussurro sensual de Bram, que não tinha qualquer capacidade de<br />

negar.<br />

“Eu quero ver”, disse ele. “Mostre para mim.”<br />

“O quê?” Ele não poderia estar sugerindo que ela tirasse o vestido ali, no meio da praça.<br />

As mãos de Bram deslizaram até suas costas, procurando os fechos do vestido.<br />

“Você vestiu para mim, então deixe-me ver. Só a roupa de baixo, amor. Só a de baixo. Você sabe<br />

quanto tempo faz que eu não vejo uma garota em roupa de baixo branca?”<br />

Susanna não gostaria de pensar na resposta para aquela pergunta. Ela só sabia que odiava todas as<br />

garotas que vieram antes dela.<br />

Os lábios de Bram roçaram sua face, seu pescoço. A barba por fazer, arranhando sua pele,<br />

incendiou seus sentidos.<br />

“Deixe-me ver você. Eu só quero olhar.”<br />

“Só olhar?”<br />

“Talvez tocar, só um pouco. Mas somente por cima da sua roupa íntima. Eu juro, nada além disso.<br />

Eu vou continuar vestido. Se você me disser para parar, eu paro.” Ele tocou seu queixo. “Pode confiar<br />

em mim.”<br />

Ela podia? Susanna sentiu que concordava.<br />

As mãos dele deslizaram até as costas de Susanna e alcançaram os fechos do vestido.<br />

“Esses botões são falsos?”<br />

Sem esperar resposta, ele soltou o primeiro de cima. Depois outro. E mais outro. O corpete<br />

começou a ficar folgado na frente. O ar frio noturno lambeu a pele dela, fazendo seus mamilos<br />

crescer e endurecer.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!