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Ela ergueu a cabeça.<br />

“Eu não quis dizer o dia da semana, mas a importância deste dia em particular.”<br />

“Hum… faltam três dias para o nosso casamento?”, disse ele, depois de refletir.<br />

“Que mais?”<br />

“Três dias e duas semanas antes de nos mudarmos para Londres.”<br />

“Também. E…?”<br />

Bom Deus, que tipo de prova infernal era aquela?<br />

“Eu sei. Três dias e nove meses antes do nascimento de nosso primeiro filho.”<br />

Ela riu, surpresa.<br />

“Que foi?”, perguntou Bram. “Eu pretendo trabalhar muito em nossa lua de mel. Espero que esteja<br />

bem descansada, porque você não vai dormir muito na primeira semana. Você não está fazendo<br />

planos de passear por Kent, está?”<br />

Eles iriam alugar uma casa de campo por deliciosos quinze dias antes de se mudarem para<br />

Londres. Na cidade, ele havia arrumado residência temporária na melhor vizinhança, onde ficariam<br />

só até Susanna escolher uma casa para eles. Bram não aguentava esperar para levá-la a Londres como<br />

sua esposa. Ele estava ansioso para mostrar mais do mundo para ela, e também para que ela fizesse<br />

parte do seu mundo.<br />

“Hoje”, ela o informou, “faz exatamente seis semanas desde que me machuquei. Não estou apenas<br />

descansada, mas também oficialmente curada. E isso significa…” A mão dela deslizou timidamente<br />

pelo peito dele, e Susanna olhou para Bram com olhos baixos, através dos cílios. “Nós não<br />

precisamos mais ter cuidado.”<br />

Parte dele quis agarrá-la após ouvir aquela informação. Ele fez força para se conter.<br />

“Susanna, você sabe que não é questão de quantos dias ou semanas se passaram.”<br />

“O Sr. Daniels me visitou dois dias atrás. Ele disse que estou liberada para fazer qualquer<br />

atividade.” Uma das pernas esguias dela se enroscou entre as dele, e Susanna deu um beijo de boca<br />

aberta em sua orelha, traçando o contorno delicado de pele. “Adivinhe qual é a atividade que estou<br />

mais ansiosa para retomar?”<br />

Agora, aquele convite Bram não tinha forças para ignorar.<br />

Eles se beijaram avidamente, dando e recebendo. Ele ocupou suas mãos com ela, reaprendendo o<br />

traçado do seu corpo. Tocando e acariciando cada curva voluptuosa. Os dedos dela também<br />

exploraram com ousadia o corpo de Bram, e ele gemeu, encorajando-a.<br />

Mas quando ela alcançou os fechos de sua calça, Bram segurou a mão dela.<br />

“Sério”, disse ele, esforçando-se para respirar. “Faltam só três dias. Eu posso esperar.”<br />

“Bem, eu não posso. Senti muito a sua falta. E estou cansada de brincar de inválida. Quero me<br />

sentir viva novamente.”<br />

Bram soltou um suspiro resignado. Como ele poderia lhe negar aquilo?<br />

Arqueando a coluna, Susanna esfregou o corpo no dele. Ela pegou a mão dele, que acariciava sua<br />

panturrilha, e a fez subir, passando pelo joelho e pela liga da meia. E subiu ainda mais, até a pele<br />

sedosa de suas coxas nuas e o calor atraente onde as duas se encontram.<br />

Ele gemeu.<br />

“Deus, como eu amo você.”<br />

“Também amo você, Bram.” Ela movimentou os quadris, pressionando o toque dele. “E eu preciso<br />

de você Bram, preciso muito.”<br />

Então os dois trabalharam rapidamente. Unidos em objetivo e urgência, deixando de lado dobras<br />

de camurça e anáguas, até que não houvesse nada entre eles. Nada mesmo. Finalmente Bram deslizou<br />

para dentro de Susanna, encaixando-se naquele lugar apertado, gostoso, do qual ele sabia que fazia<br />

parte.

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