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Os outros três parapeitos estavam desocupados. Todos os homens treinavam mais abaixo. Ele tinha<br />

razão, ninguém poderia vê-los. Uma brisa leve os envolvia. O céu purpúreo parecia tão próximo de<br />

suas cabeças, que Susanna sentiu poder tocá-lo com a ponta dos dedos. Eles estavam sozinhos no topo<br />

do mundo.<br />

Os dentes dele provocaram o lóbulo de sua orelha.<br />

“Eu nadei sozinho noite passada, sabe. Fui de um lado para outro naquela enseada, até meus<br />

músculos virarem gelatina. Você me deve mais beijos do que eu posso contar.”<br />

Ela imaginou os dois enrolados em uma cama quente, cheia de travesseiros. Bram esticado sobre o<br />

colchão, totalmente nu, e Susanna de cabelo solto, arrastando-o sobre ele enquanto pagava os beijos<br />

que devia, passando lábios e língua por cada centímetro sensual e carente dele.<br />

“Eu…” Ela engasgou quando Bram deslizou sua palma até cobrir o seio dela. “Eu pensei que você<br />

estava de guarda.”<br />

“Eu estou.” Ele trabalhou o globo firme atentamente, massageando o mamilo duro com o dedão.<br />

“Muito bem, fique de guarda comigo.”<br />

Recuando um passo, ele a agarrou pelo quadril e a girou, de modo que Susanna ficou de frente<br />

para o parapeito de pedra. Bram a moveu de lado, posicionando-a em uma fresta – a abertura no<br />

parapeito projetada para que um arqueiro disparasse suas setas através dela.<br />

“Consegue enxergar?”, perguntou ele abruptamente, empurrando-a para frente de modo que ela<br />

ficasse curvada, com os cotovelos apoiados na abertura. Em seguida, Bram levantou sua saia. “Está<br />

vendo bem a enseada e o Canal mais além?”<br />

“Estou.” Abaixo deles, ela podia ver claramente a baía com pedras e as águas do Canal. À distância,<br />

algumas velas brancas deslizavam. A oeste, o sol amarelo-alaranjado afundava no horizonte.<br />

“Ótimo. Mantenha os olhos abertos. Você está de guarda.”<br />

Com movimentos firmes e insistentes ele juntou a saia e as anáguas dela, levantando tudo até a<br />

cintura de Susanna. Ele encontrou a abertura nas calçolas dela, que abriu rasgando o tecido e expondo<br />

sua pele delicada à brisa fresca e a seu toque quente e bruto.<br />

Bram acariciou-a, abriu-a, esparramou-a diante de si. Seus dedos traçaram cada contorno de seus<br />

pontos mais íntimos. Ela nunca havia se sentido tão exposta. Se tivesse parado para pensar no que ele<br />

estava vendo e fazendo, Susanna teria perdido a coragem totalmente. Então ela fez o que seu lorde<br />

mandou. Susanna ficou de guarda, mantendo os olhos na cintilante água azul e no horizonte prateado.<br />

Um som abafado sugeriu-lhe que Bram estava abrindo o fecho de sua calça. Ela ficou agitada pela<br />

carência, molhada pela expectativa. Ela deixou escapar um gritinho de alívio quando a ereção quente<br />

dele encaixou em sua abertura úmida.<br />

As mãos de Bram acariciaram seu traseiro exposto e suas coxas.<br />

“Deus, acho que estou enlouquecendo. Você não imagina o quanto eu penso nisto. O tempo todo,<br />

em todos os lugares. Ontem eu parei na loja para comprar tinta, e só conseguia pensar em você, em<br />

cima do balcão, abrindo suas pernas para mim. Ou debruçada sobre o mostruário. Esmagada contra<br />

as prateleiras do estoque, a saia levantada até o quadril e uma perna apoiada em um caixote. Em cada<br />

momento acordado, eu penso nisto. Em cada noite, eu sofro por isto.” Ele trabalhava seu mastro duro<br />

e grosso nela, deslizando para frente e para trás sobre suas carnes sensíveis. “Diga que você também<br />

quer.”<br />

Ela não estava demonstrando? Susanna contorceu os quadris, cada vez mais desesperada por ele.<br />

“Diga-me, amor. Eu preciso ouvir. Eu preciso saber que essa loucura não é só minha.”<br />

“Eu…” Ela engoliu em seco. “Eu quero você.” A excitação correu por sua pele. Só por dizer<br />

aquelas sílabas, sua excitação cresceu a um nível mais alto e caótico. A loucura era mesmo dos dois.<br />

“Você quer isto.” Ele empurrou a abertura dela com a ponta lisa e grossa de sua ereção. “Dentro de<br />

você, duro e fundo. Não quer?”

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