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“Bram. Não podemos fazer isso. Não aqui.”<br />
“Vamos para outro lugar, então?” Ele soltou outro fecho nas costas do vestido. A manga esquerda<br />
de Susanna escorregou de seu ombro em uma onda violeta, revelando mais de sua túnica íntima. Suas<br />
costelas pressionavam o espartilho enquanto ela lutava para respirar.<br />
O olhar dela buscou O Amor-Perfeito.<br />
“Ninguém vai nos ver”, murmurou ele, puxando-a para si. Seus lábios roçaram o lado do pescoço<br />
dela. “Estão ocupados na taverna. Não pense em ninguém mais. Somos só nós dois agora.”<br />
Outro fecho rendeu-se, e ela sentiu o vestido ceder. Ele puxou a manga direita de seu ombro, dando<br />
vários beijinhos em seu pescoço. Como se por instinto, ela inclinou a cabeça para lhe facilitar o<br />
acesso. A língua de Bram deslizou preguiçosamente pela jugular dela, incendiando seus sentidos.<br />
“Bram…”<br />
“Está tudo certo”, disse ele. “É certo querer isto.”<br />
As palavras dele acalmaram seus nervos. Ainda assim, os dedos de Susanna tremiam quando ela<br />
tirou os braços das mangas. Assim que os soltou, o corpete de seda violeta caiu ao redor de seus<br />
quadris. Da cintura para cima ela estava apenas de espartilho e túnica.<br />
As mãos de Bram procuraram novamente as costas dela, o lugar onde o cordão do espartilho<br />
estava preso em um nó apertado. Ele atrapalhou-se um pouco enquanto soltava as pontas, como se<br />
suas mãos também tremessem. Aquela sutil sugestão de insegurança era reconfortante.<br />
O cordão deslizou livre pelos buracos, e o espartilho também caiu. Ar invadiu os pulmões de<br />
Susanna, estonteante e frio. Bram deixou a peça cair suavemente na grama, e com ela, toda confiança<br />
de Susanna se foi. Poderia estar totalmente nua, considerando como se sentia vulnerável e exposta.<br />
“O que eu devo fazer?” A voz dela tremia.<br />
A respiração de Bram acariciou sua orelha.<br />
“Só respire.” Ele beijou seu queixo. “Só esteja comigo. Seja só você.”<br />
Calor brotou no coração dela, e inundou o corpo todo.<br />
Seja só você, ele disse. Bram não queria que ela fosse diferente. Ele não queria que ela fosse outra<br />
pessoa. Ele só queria que Susanna fosse ela mesma.<br />
Ela pegou o rosto dele em suas mãos e o beijou nos lábios. Porque aquelas palavras preciosas<br />
mereciam um beijo, mas, principalmente, porque Susanna estava sendo ela mesma, e beijá-lo era o<br />
que mais queria fazer.<br />
Eles mergulharam um no outro, aprofundando o beijo, lenta e sensualmente. A língua dele<br />
provocava e persuadia, e ela respondia de acordo. Os dois se beijavam sem pressa, quase que<br />
brincando. Por um minuto. E então as coisas ficaram muito sérias.<br />
“Eu preciso ver você.” As mãos de Bram puxaram seu vestido, fazendo-o passar pelos quadris.<br />
“Você toda. Agora.”<br />
Ela o ajudou, remexendo-se até o tecido ceder e escorregar para o chão, onde formou um pedestal<br />
cintilante. Ele pegou as duas mãos de Susanna e a ajudou a se livrar, finalmente, do vestido. Então<br />
Bram recuou um passo, e a colocou sob a melhor luz. Seu olhar percorreu o corpo de Susanna. Cada<br />
centímetro dele. Sob a musselina fina, os mamilos dela exigiam seu toque. Quanto mais o silêncio se<br />
prolongava, mais impaciente ela ficava. E mais insegura... Sua roupa de baixo era fina, mas estava tão<br />
escuro. O que ele conseguia enxergar? Ele estava gostando do que via? Como era ela em comparação<br />
às outras garotas que tinha visto de túnica, tanto tempo antes?<br />
“Linda.” Um suspiro irregular pulou do peito dele. “Tão linda. Obrigado.”<br />
Ele passou apenas um dedo pelo lado de dentro do braço dela. Quando o toque de Bram passou por<br />
suas cicatrizes, ela prendeu a respiração, mas suas feridas não o detiveram nem por um instante.<br />
“Eu não sei o que é”, disse ele, tocando seus ombros e mergulhando os dedos no decote de sua<br />
roupa de baixo. O toque incendiou uma trilha ardente no topo de seus seios livres, “mas não existia