19.06.2015 Views

o_19o615tf7189c18f91en2130l8jfa.pdf

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Aquelas palavras… tão indecentes. Tão rudes. Tão absurdamente excitantes.<br />

“Q-quero.”<br />

Bram lambeu a orelha dela.<br />

“Você disse alguma coisa?”<br />

Que se danasse a decência. Ela precisava tê-lo, e logo, ou morreria de carência.<br />

“Quero”, disse ela. “Eu o quero. Todo ele. Dentro de mim. Agora. Por favor.”<br />

Isso.<br />

Isso. Ele entrou com uma estocada lenta e firme. Dilacerando-a. Preenchendo-a. Então retirou-se<br />

durante uma pausa breve e angustiante, antes de enfiar ainda mais fundo.<br />

Ele estabeleceu um ritmo, embalando-a contra o antigo parapeito e, enquanto moviam-se juntos,<br />

ele distribuiu beijos por seus ombros e pescoço nus. Os mamilos duros de Susanna eram<br />

friccionados contra as costuras do corpete. O êxtase nascia em seu centro e se espalhava por cada<br />

centímetro de seu corpo.<br />

Ele deslizou a mão pelos quadris dela, abrindo caminho pelas dobras das anáguas. Seus dedos<br />

talentosos sabiam como dar prazer, acariciando gentilmente aquele botão carente, enquanto mantinha<br />

suas estocadas fortes e contínuas.<br />

“Bram”, arfou ela. “Segure-me. Firme.”<br />

“Estou segurando.” Os braços dele apertaram a cintura de Susanna, mas seu ritmo não esmoreceu.<br />

“Você é minha.”<br />

Ela fitava, os olhos arregalados e fora de foco, aquela linha índigo no horizonte. E então, ele a<br />

levou além. Jogando-a para fora do mapa das sensações conhecidas, em um êxtase inexplorado,<br />

inimaginável. Aquilo continuou e continuou. Ela cavalgou a crista do prazer por momentos<br />

intermináveis. Sons surpreendentes de prazer nasceram em sua garganta e se misturaram aos gritos<br />

das gaivotas. Ela não teve força para contê-los.<br />

“Santo Deus.” Com um grunhido profano, ele puxou os quadris dela contra os seus, enterrando<br />

toda sua extensão dentro dela. Os músculos íntimos de Susanna envolveram a grossura de Bram. Eles<br />

gemeram em uníssono. Após parar por uma batida de coração ou duas, ele recomeçou a se mover.<br />

Bram estava perto de seu clímax. Ela conseguia perceber a aceleração de seu ritmo e o novo<br />

ângulo de suas estocadas, mais profundas. Seus ruídos guturais de satisfação. Se ele não tomasse<br />

cuidado…<br />

“Bram. Cuidado.”<br />

“Não quero ter cuidado.” Ele se dobrou, respirando em sua orelha. “Eu quero possuir você. Marcar<br />

você. Gozar dentro de você e sentir você me segurando apertado, enquanto eu a preencho com minha<br />

semente. Eu quero que o mundo saiba que você é minha.”<br />

Oh, Deus. Aquelas palavras… tanto assustavam quanto excitavam. Ela abriu a boca para reclamar,<br />

para pedir. Cuidado. Cuidado. Cuidado com meu coração quando disser essas coisas. Mas então ele<br />

mudou de posição, e enfiou ainda mais fundo, enquanto seu polegar tocava a carne dela onde ela<br />

precisava. O prazer sacudiu o corpo de Susanna uma segunda vez, e os únicos sons que saíram de sua<br />

boca foram gemidos primitivos, desesperados.<br />

Ela nunca soube, nunca sonhou que poderia se sentir tão exposta. Em cada um daqueles encontros<br />

imprudentes, furtivos, Bram desnudava mais camadas daquela mulher que Susanna sempre acreditou<br />

ser. Ele a desnudava de seus gracejos espirituosos, da educação virtuosa, de todas as amarras de uma<br />

solteirona bem-nascida e instruída demais. Reduzindo-a a nada se não sensações cruas, loucas e um<br />

coração vulnerável que batia violentamente.<br />

Enquanto os últimos pulsos de seu clímax ainda a estremeciam, ele saiu de seu corpo. Susanna<br />

sentiu o jato quente do prazer de Bram em sua coxa. Em seguida, ele a abraçou, distribuindo beijos<br />

carinhosos em suas faces e testa.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!