prego do Direito das Obligates). Hoje, a propriedade imobiliariaperde a sua forca e cresce em importancia a propriedade mobiMaria,como as acoes, os tftulos de credito e tudo o mais que permita representaro patrimonio do homem moderno.Contudo, pelos efeitos dos tempos em que a terra era a principalfonte dos recursos, neste infcio de Seculo XXI ainda tern grande importancia economica, social e consequentemente jurfdica a propriedade imobiliaria, objeto de cuidados do legislador, pois a coisa imovel por naturezanao pode ser duplicada pelo homem, como as coisas m6veis.4Assim, a Constituicao afirma que a propriedade privada e urndireito fundamental (art. 5°, XXII) e que e elemento essencial da ordemeconomica liberal (art. 170), o que explica a extensa regulacaofeita pelo novo C6digo Civil e o tratamento diferenciado que a legislacaoconcede aos bens imoveis por natureza.Basta que se aponte, para destacar a importancia da propriedade imobiliaria no seculo XIX, que a Constituicao do Imperio doBrasil, de 1824, criou o denominado voto censitario, isto e, somentepodia ser eleitor o homem proprietary de bens imoveis (ou, como sedizia, bens de raiz) ou portador de tftulo de educacao superior.0 que esta hoje no art. 79 resume o que se continha no velhoCodigode 1916:Art. 43. Sao bens imdveis:1 - o solo com a sua superficie os seus acessorios e adjacenciasnaturais, compreendendo as arvores e frutos pendentes, o espagoaereo e o subsolo;II - tudo quanto o homem incorporarpermanentemente ao solo,como a semente lancada a terra, os ediffcios e construcoes, demodo que se naopossa retirarsem destruicao, fratura ou dano;A complexdade e exlenUo dos lemas atinenles a coisa inWvel conduziram aode D.re,.o .mob.l,ar1o.abrangendodesdead«apropriafao. iblinstitute) hefdadoda epoca medieval e q,,e. ainda hoje, infl'uenc!iaT^ono'm'iadeceWenafde^ha^eTde'p^squepagamlaudfimioeforo nao s6aentesgovemamentais(ait. 2.038). Estevastoecomplexo universe do Dit"toj . ••'"fcuwuaiMw, uciiLiddsudviaa, iimiidOs scussonhos, smpli^os HHishorizcinieso vinrula o
Ill -tudo quanto no imdvel o proprietario mantiver intencionalmenteempregado em sua exp/oracao industrial,aformoseamentoou comodidade.5A nova redacao do art. 79 abrange as esp^cies de coisas tratadasno art. 43 do C6digo anterior, com as alteracoes que a seguirseraocomentadas.O solo, com a sua superffcie e adjacSncias naturais, como asarvores e frutos pendentes, constitui a coisa im6vel por natureza.O proprietario do solo, no entanto, nao tern poder sobre osubsolo, cujos recursos pertencem a Uni§o (Constitui^ao, art. 20,IX), que autoriza a sua exploracao a pessoa distinta da do proprietario, o qual, no entanto, sera indenizado por aquele quanto ao quetiver limitado o seu exercfcio de propriedade.Tambem o proprietario do solo nao tern domi'nio amplo sobrea utilizacao do espaco aereo, cabendo a Uniao autorizar a suautilizacao (Constituicao, art. 21, XII, c), podendo o proprietario exerceros direitos no que diz respeito a utilizacao economica da coisa.6 Neste aspecto, 6 importante destacar que existem limitacoesadministrativas a utilizagao do espaco aereo, como, por exemplo,as limitacoes que a Municipalidade lanca sobre as edificacSes eas que a Uniao institui nas cercanias de aeroportos, impedindo asconstrucoes que possam prejudicar a seguranca do trafego ae>eo.Veja-se o que esta no art. 1.229 do C6digo Civil, destacandocomo parametro da utilizagao da coisa im6vel o interesse do proprietario: A propriedade do solo abrange a do espago aereo e subsolocorrespondentes, em altura e profundidade uteis ao seu exercfcio, nao podendo o proprietario opor-se a atividades que sejam realizadas,por terceiros, a uma altura ou profundidade tais que naotenha ele interesse legftimo em impedi-las.1 Quanlo a cstes, dizia o art. 45 do C6digo de 1916 que lais bens podiam ser mobilizados a qualquer tempo, o quesignifica, por exclusdo, que os mitros bens, referidos nos incisos I e II, n3o poderiam ser mobilizados.*■ Vcp-sc o comenlario de Placido e Silva, no seu Vocabulario Jurfdico, na versao eletrdnica: HJoespafoj&eoquenSo lem I/miles, repulado segundo a traditionaldefinisio dos tempos medievaii: usque ad coelum el usque adinfernos. Mas.seoespatoa&eo. indicado como aquelequecobre a superficiedecoisa determinada, iadjacenciadesta mesma coisa, possuino sentido horizontalo mesmo limite do espaco ocupadopela coisa. No entanto, paracima nJo Mprvprijmenle Untile, indo alia extensJo quepossa serutilizada ou aprmeitada.54 Revista da EMERj, v. 9, n°35,2006
- Page 2:
ISSN 1415-4951(versão impressa)v.
- Page 30 and 31: gencia de uma redacao mais clara do
- Page 32 and 33: determinada) nao oferece uma medida
- Page 34 and 35: normativas caracterizadas pela sinc
- Page 36 and 37: vigencia a partir da publicacao ape
- Page 38 and 39: O legislador quando insere novas re
- Page 40 and 41: para seus destinatarios, de onerosi
- Page 42 and 43: ser qualificado como um Estado de D
- Page 44 and 45: que nao se distancie dos padroes re
- Page 46 and 47: tenha cometido infracao a seguranca
- Page 48 and 49: do procedimento legal. Sao os atos
- Page 50 and 51: Notas sobre os Bens noNovo CodigoCi
- Page 52 and 53: assegura ao indivfduo a vinculacao
- Page 56 and 57: No mesmo sentido o que esta no art.
- Page 58 and 59: edificacoes que, separadas do solo,
- Page 60 and 61: A protecao ao consumidor foi coloca
- Page 62 and 63: O tratamento dado pelo novo Codigo
- Page 64 and 65: ffcie (as plantacoes, que naturalme
- Page 66 and 67: O que esta nos arts. 96 e 97 do nov
- Page 68 and 69: necessarias introduzidas pelo locat
- Page 70 and 71: embargos de declaracao sobre tal om
- Page 72 and 73: Se e quando tivermos urn C6digo de
- Page 74 and 75: veis, incluem-se nessa categoria os
- Page 76 and 77: Pode a autorizacao ser suspensa ou
- Page 78 and 79: EvolugaoHistorico-dogmaticaTeoria d
- Page 80 and 81: ante um fato do homem comet/do com
- Page 82 and 83: uma sangao cujo estudo, no seu conj
- Page 84 and 85: adequada e que satisfaga as condigo
- Page 86 and 87: Nenhuma das caracterfsticas do inju
- Page 88 and 89: mia no pensamento de Rocco, mas era
- Page 90 and 91: ca (antijuridicidade). Nosentido du
- Page 92 and 93: a punibilidade e pressuposto, eleme
- Page 94 and 95: Sob tal tftulo alguns autores coloc
- Page 96 and 97: missao legal para violar os preceit
- Page 98 and 99: o conteudo do injusto do referido i
- Page 100 and 101: de todos os elementos subjetivos do
- Page 102 and 103: conceito final de acao, que nao e u
- Page 104 and 105:
Como vimos, a segunda etapa surge q
- Page 106 and 107:
de exculpante. A pena e malum passi
- Page 108 and 109:
Surge como consequencia que a disti
- Page 110 and 111:
As teorias modernas do injusto mant
- Page 112 and 113:
to de acao em piano secundario. Con
- Page 114 and 115:
a gravidade do problema. Daf a reac
- Page 116 and 117:
hoje". A de numero 91 menciona "a c
- Page 118 and 119:
conceitos, pois nos dirigimos a jur
- Page 120 and 121:
Codigo de Menores de 1927, dispomos
- Page 122 and 123:
Regime Jurfdico dasNotificagoes no
- Page 124 and 125:
Theodora Junior3, lembrado por Alex
- Page 126 and 127:
e 129, e nunca a norma insular do a
- Page 128 and 129:
que o silencio da tabela 25 mais su
- Page 130 and 131:
grar interpretacao favoravel ao er&
- Page 132 and 133:
delegatario deve ter ciencia e cons
- Page 134 and 135:
das suas vivencias, debate-se entre
- Page 136 and 137:
cao Judiciaria, configura urn sofis
- Page 138 and 139:
juiz der por encerrada a sua partic
- Page 140 and 141:
la^ao envolvesse infracao penal de
- Page 142 and 143:
Na doutrina estrangeira, Florian7,
- Page 144 and 145:
defesa, esta teria primazia; se mei
- Page 146 and 147:
e meio de prova previsto em lei (co
- Page 148 and 149:
O PrincfpiodaPadronizagaoEduardo Az
- Page 150 and 151:
excepcionalmente a exclusividade de
- Page 152 and 153:
3. O PROCEDIMENTO PARA A PADRONIZAC
- Page 154 and 155:
1.2. seja dada publicidade ao refer
- Page 156 and 157:
Pontue-se que, como bem frisado no
- Page 158 and 159:
5. CONCLUSOESAs conclusoes a que se
- Page 160 and 161:
Dentre as diversas transformacoes d
- Page 162 and 163:
estatal e a ineficiencia do aparelh
- Page 164 and 165:
cao do processo de transformacao do
- Page 166 and 167:
Constituigao torna-se o fundamento
- Page 168 and 169:
interesses envolvidos na atuacao ad
- Page 170 and 171:
institucionalizacao de processos e
- Page 172 and 173:
"Isto porque a participagao dos pri
- Page 174 and 175:
que la voluntad de los ciudadanos c
- Page 176 and 177:
A crescente previsao de mecanismos
- Page 178 and 179:
Reserva de Vagas noEnsino Publico B
- Page 180 and 181:
Pensar o inverso e prender-se ajjma
- Page 182 and 183:
"2. Bras. Estado de tipo africano f
- Page 184 and 185:
cessual civil da Universidade Candi
- Page 186 and 187:
O indigitado fil6sofo ensina que o
- Page 188 and 189:
ser apenas provisoria. A aquisigao
- Page 190 and 191:
tes de escravos africanos que foram
- Page 192 and 193:
ca, social, economica e cultural do
- Page 194 and 195:
quilombolas receberao indenizacao?
- Page 196 and 197:
A Reforma do Processo deExecugao -
- Page 198 and 199:
Nao se pretende, de forma alguma, e
- Page 200 and 201:
mente necessitados. Este obstaculo
- Page 202 and 203:
vos de solugao de conflitos, como a
- Page 204 and 205:
jurisdicional, pois logo apos a sen
- Page 214 and 215:
Essa inefetividade da sentence cond