Fundamentos de Educação em Saúde - CEAD - Unimontes

“Colocar nos sapatos
dele” é o mesmo que
se colocar no lugar do
outro. Para fazermos
uma crítica a alguém,
devemos nos colocar
no seu lugar e fazer
uma análise de que,
se fosse eu, será que
estaria fazendo o
mesmo ou eu faria
pior? Imagine um
homem que, ao
levantar pela manhã,
vê os seus filhos
chorando com fome
e ele não tem o que
oferecer; o que é
capaz de fazer? Pense
nisso!
Nesta sociedade
em que vivemos,
as oportunidades
são diferentes e são
muitos os desafios
que o Técnico em
Vigilância tem que
enfrentar.
É importante que o Técnico em Vigilância em Saúde sempre escute
e respeite as pessoas, sejam elas do campo ou da cidade; cada um tem o
seu modo de ser e tem suas ocupações, portanto, antes de marcar qualquer
compromisso na comunidade, deve-se levar em consideração o melhor horário
para a maioria.
12.2.1.6 Valores
É a noção de certo e errado, justo e injusto, bom ou mau, grande
ou pequeno, que varia enormemente de pessoa para pessoa e até na
mesma pessoa, de uma época para outra de sua existência. Cada um
orienta a sua conduta em conformidade com os seus padrões individuais
de valores.
Para observar o comportamento de um indivíduo, você deve “se
colocar nos sapatos dele”. Isto é, analisar o comportamento dele e o seu
próprio, unicamente em função dos valores dessa pessoa.
12.2.1.7 Vocabulário
Muito cuidado com o que você diz. Embora aqueles com quem você
trabalha também falem português, muitas vezes se utilizam de expressões
bem diferentes do seu vocabulário mais comum. Além disso, as palavras nem
sempre têm o mesmo significado para todos.
Assim sendo, use palavras adequadas ao vocabulário da localidade.
Sempre que necessário, recorra aos auxílios audiovisuais. Tome cuidado com
os seus gestos e expressões fisionômicas que, muitas vezes, “falam” mais
alto do que você poderá pensar. Faça perguntas e estimule perguntas, pois
só assim você poderá se assegurar de que os outros realmente entenderam
o que foi dito.
12.2.1.8 Diferenças individuais
Além de fisicamente diferentes, as pessoas também se diferem
mental e emocionalmente. Da mesma forma que não podemos esperar encontrar
dois indivíduos iguais, também não podemos esperar que alguém
seja exatamente como achamos que deve ser.
Procure tratar cada um de acordo com as suas características
individuais. Com certas pessoas, você pode se limitar a falar o essencial,
enquanto, com outras, você deve repetir os conceitos. Há indivíduos que
necessitam de estímulo e encorajamento, no entanto, o temperamento de
outros dispensa este tipo de tratamento. Uns aceitam as ideias rapidamente,
às vezes, até precipitadamente, outros necessitam de tempo para pensar ou
para se aconselhar com terceiros.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 126 Vigilância em Saúde