Fundamentos de Educação em Saúde - CEAD - Unimontes

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Se você tiver dificuldade, pode pedir ajuda a outras pessoas e profissionais, como os Agentes de Saúde Pública da Funasa ou do município que trabalham no controle das endemias em sua localidade. Para seu mapa/croqui ficar em um tamanho bom, use escala, e não se esqueça de colocar legenda para os objetos. Exemplo: Quando desenhamos um bairro em uma folha de papel, geralmente usamos uma escala de 1:10.000 (um para dez mil). Se no campo um quarteirão tem 100 metros de comprimento, no mapa ele fica com 1 centímetro. Se uma rua tiver 500 metros de comprimento, ela aparecerá no seu desenho com 5 centímetros. Olha, um mapa é, antes de tudo, uma forma de organização e de transmissão de informações; se apenas a pessoa que o faz pode entendê-lo, então o mapa não serve para nada, afirma Barcellos (2003). Observe a figura acima, os três mapas (01, 02 e 03). Qual deles tem mais informações? Isso mesmo, o três é bem mais fácil de ser entendido por uma pessoa que não participou da sua elaboração ou confecção. Não se esqueça! O mapa tem que ser identificado com o nome do autor, da instituição a que pertence (o que não é o nosso caso), a data em que foi confeccionado, o nome da localidade à qual se refere o mapa. Se usar a escala, essa informação também tem que aparecer, bem como as orientações de onde está o Norte do mapa. A seguir, temos um croqui; geralmente, o caminho para confeccioná-lo é o inverso do que vimos nos mapas/croqui 01, 02 e 03. Na prática, primeiro se desenha a base de ruas, estradas, rios etc.; depois, em cima dessa base, se localizam os objetos que nos interessam. Figura 9: Foto de um mapa/croqui artesanal. Coordenação Regional de Tocantins, Distrito Sanitário de Tocantins, município de Esplanada, localidade Lagoa. Fonte: Disponível no material didático do Proformar (O território e a Vigilância em Saúde) www.fiocruz.gov.br. Acesso em 20/12/2010. e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 36 Vigilância em Saúde
Croqui - Esse tipo de mapa é tradicional na área de saúde pública e vem sendo usado para planejar as ações feitas no campo. Em uma área urbana, por exemplo, contém o desenho de ruas, quarteirões, canais e outras referências que permitem ao agente se localizar no campo e planejar o seu trabalho. Esses mapas, geralmente, foram desenhados sem uma medição em campo, por isso, não têm escala nem orientação. Isso significa que as distâncias medidas no mapa não podem ser convertidas para o terreno. Para obter esse mapa, basta solicitar a um agente de controle das endemias da Secretaria Municipal de Saúde. Quem sabe o agente responsável pelo controle da dengue que atua na zona próxima ou no local que você está desenhando. Primeiro, faça o seu mapa; depois, busque ajuda para acrescentar informações. Verifique que as ruas são todas retas, formando quarteirões regulares. Você já viu um bairro ou uma cidade com ruas todas retas? É muito raro ter ruas e cidades com ruas traçadas desse jeito, em geral, são ruas curvas. Os objetos não têm o formato original ou como eles são de verdade, por isso, são chamados de “croqui”. Figura 10: Mapa digital. Fonte: Disponível em http://www.google.com.br/images?hl=pt-. Acesso em 20/12/2010. Para que serve o Mapa? Para localizar? Para identificar ou para informar? Segundo Cristovam Barcellos (2003), quando pensamos em localização, uma das primeiras ideias que surgem é a de ter um mapa/croqui. Uma das funções básicas dos mapas é situar, no espaço, rios, estradas, ruas, casas, praças, parques, plantações, indústrias, pontos de comércio, dentre outros. Quando o mapa é bem elaborado, observando atentamente, podemos conseguir várias informações, e delas é possível tirar inúmeras conclusões ao comparar os dados em cada região. Barcellos cita o exemplo de que, se marcamos em um mapa os lugares onde as pessoas se queixaram da presença de ratos, poderemos ver se existe uma área em que há muitas marcações Fundamentos de Educação em Saúde 37 e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes
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