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Fundamentos de Educação em Saúde - CEAD - Unimontes

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probl<strong>em</strong>as selecionados, toma como referência uma situação-objetivo relacionada<br />

com a melhoria das condições <strong>de</strong> vida e <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da população<br />

afetada. O PPLS organiza a seleção <strong>de</strong> operações a partir da formulação <strong>de</strong><br />

objetivos e operações e da respectiva análise <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> política, técnico-organizativa<br />

e econômica.<br />

d) A execução das operações selecionadas, articulando as diversas<br />

profissões, setores, recursos institucionais e comunitários, aponta para a<br />

função <strong>de</strong> condução gerencial, <strong>de</strong>finida no PPLS.<br />

e) O acompanhamento e a avaliação das operações/ações realizadas<br />

(da estrutura, dos processos e dos resultados) e a análise continuada da<br />

situação <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> ou dos probl<strong>em</strong>as priorizados.<br />

18.2.2.2 O papel do Técnico <strong>de</strong> Vigilância <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong><br />

O papel do Técnico <strong>de</strong> Vigilância <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong> pertence ao conjunto <strong>de</strong><br />

trabalhadores que <strong>de</strong>senvolve ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> para aten<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s<br />

da população. Assim, faz parte do ator social “profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>”. Nesta<br />

posição, po<strong>de</strong>, a partir <strong>de</strong> seus conhecimentos, <strong>de</strong> suas capacida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong><br />

seus interesses <strong>em</strong> saú<strong>de</strong> pública, agir sobre a realida<strong>de</strong> na qual está inserido,<br />

ao lado <strong>de</strong> outros profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, inclusive pertencentes a diferentes<br />

setores, e <strong>de</strong> representantes da comunida<strong>de</strong>. O Técnico <strong>em</strong> Vigilância<br />

não só po<strong>de</strong> como <strong>de</strong>ve participar do processo <strong>de</strong> planejamento e da programação<br />

da Vigilância <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong> do território on<strong>de</strong> ele atua como profissional;<br />

essa participação <strong>de</strong>ve ser ativa e <strong>em</strong> todos os momentos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a análise da<br />

situação <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>finição dos objetivos, ações, construção da viabilida<strong>de</strong><br />

das ações, execução e o acompanhamento <strong>de</strong> tudo que foi programado. É<br />

importante ressaltar que a participação <strong>de</strong>sse Técnico <strong>em</strong> Vigilância <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá<br />

da gestão <strong>de</strong> cada município e/ou território. On<strong>de</strong> houver dificulda<strong>de</strong>,<br />

cabe ao técnico criar essa condição, lutando nos espaços <strong>de</strong> controle social,<br />

o que não <strong>de</strong>ve é adquirir conhecimentos e ficar s<strong>em</strong> colocar <strong>em</strong> prática <strong>em</strong><br />

prol da melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da população do seu território que,<br />

muitas vezes, nunca teve oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> participar <strong>de</strong> capacitações mais<br />

elaboradas como a que você está recebendo. (FIOCRUZ/EPSJV/PROFORMAR,<br />

2004. p. 25.).<br />

18.2.3 Planejando e programação <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> vigilância<br />

<strong>em</strong> saú<strong>de</strong> no território<br />

Segundo Ana Luíza, exist<strong>em</strong> várias formas <strong>de</strong> conduzir o PPLS na<br />

prática. Apresentamos, aqui, uma proposta <strong>de</strong> organização e realização <strong>de</strong><br />

encontros comunitários, sob a forma <strong>de</strong> OFICINAS DE TRABALHO, para a<br />

elaboração <strong>de</strong> um PLANO DE AÇÃO para a VIGILÂNCIA EM SAÚDE, segundo os<br />

passos metodológicos <strong>de</strong>scritos a seguir. Esta proposta po<strong>de</strong> ser aplicada <strong>em</strong><br />

diversos recortes territoriais <strong>de</strong> um município: área <strong>de</strong> abrangência <strong>de</strong> uma<br />

unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, conjunto <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> abrangência das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

<strong>Fundamentos</strong> <strong>de</strong> <strong>Educação</strong> <strong>em</strong> Saú<strong>de</strong> 179<br />

Situação-objetivo:<br />

É aquela que se <strong>de</strong>seja<br />

alcançar a partir <strong>de</strong> um<br />

plano. É um propósito<br />

que se estabelece <strong>em</strong><br />

<strong>de</strong>terminada situação<br />

inicial e que se altera<br />

na medida <strong>em</strong> que tal<br />

situação varia.<br />

O planejamento é<br />

flexível; lidamos com<br />

situações dinâmicas,<br />

ou seja, <strong>em</strong> constantes<br />

mudanças; cabe aos<br />

seus elaboradores<br />

avaliar constant<strong>em</strong>ente<br />

para revisar o que for<br />

necessário.<br />

e-Tec Brasil/CEMF/<strong>Unimontes</strong>

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