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Dissertação Vio - Unesp

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E STUDOS SOBRE E XPOGRAFIA 100<br />

azul 12 , que é uma das cores que já haviam sido usadas nas casa da rua Santa<br />

Cruz.<br />

A sala de estar, segundo descrição de Geraldo Ferraz (1965), era verde-<br />

claro com o forro pintado de branco-marfim. Pode-se observar que as paredes<br />

são completamente lisas e não possuem molduras. Os móveis de “formas<br />

inéditas”, ainda segundo Ferraz, eram prateados com estofado roxo. As cortinas<br />

eram alaranjadas. A tapeçaria confeccionada pela Escola Bauhaus apresentava<br />

Esses quadros (respectivamente) O homem amarelo, Morro da favela e Colina vermelha sobre fundo de cor<br />

aproximada à que foi utilizada na parede da sala de estar sobre a qual se encontravam.<br />

geralmente composições geométricas com diversos matizes das cores primárias,<br />

azul, vermelho e amarelo e, algumas vezes, elementos em preto.<br />

Na parede oposta, diante do quadro Homem amarelo, estava posicionado<br />

o quadro de Lasar Segall, Colina vermelha, mas a uma altura padrão de 1,60m.<br />

Ambos os quadros se aproximam pela gama cromática, criando um equilíbrio de<br />

força de tensão cromática no sentido transversal do espaço, pois se destacavam,<br />

pelo alto contraste das cores complementares estabelecido entre o fundo verde-<br />

claro das paredes e as obras em que predominava o vermelho-bordô. Essa<br />

12 Se a parede repetisse a mesma cor usada no hall de entrada da casa da Santa Cruz, o<br />

vermelho, na fotografia em preto e branco enxergaríamos a parede praticamente preta; e se fosse<br />

amarela ou de outra cor muito clara, seria quase branca.

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