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Dissertação Vio - Unesp

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Antes da existência do<br />

Mapping em São Paulo, os<br />

artistas que vieram a formar a<br />

geração de modernistas<br />

brasileiros, viam-se obrigados a<br />

improvisar espaços para<br />

realizar suas exposições, uma<br />

vez que não podiam participar<br />

das exposições financiadas<br />

pelo Estado. Em geral, estes<br />

espaços conquistados se<br />

E STUDOS SOBRE E XPOGRAFIA 52<br />

Mappin Stores, em 1924 localizado na Praça Patriarca,<br />

centro de São Paulo. (Detalhe de Cartão-postal. Ed.<br />

Preising).<br />

encontravam dentro de estabelecimentos comerciais. A fim de não desperdiçar<br />

espaço, a parede cedida era totalmente tomada por pinturas e gravuras postas a<br />

venda, imitando a antiga expografia usada nas galerias dos palácios reais<br />

europeus do século XIX (que, por sua vez, remetiam aos gabinetes de<br />

curiosidades). Esta era uma prática bastante comum mesmo entre artistas<br />

“acadêmicos”, ou, em outras palavras, que não tendiam ao moderno e eram<br />

apoiados pelo governo. Cintrão (2001, p.161) enumerou 630 exposições<br />

realizadas em 222 espaços diferentes, anunciados no jornal O Estado de São<br />

Paulo, entre o período de 1905 a 1930. A maioria dos locais se concentrava na<br />

região central de São Paulo. Os endereços eram: rua São Bento nº 51, rua Direita<br />

nº 11, rua XV de Novembro n° 27 e rua Libero Badaró nº 29. Entre os endereços<br />

encontram-se estabelecimentos comerciais, clubes, cinemas e edifícios públicos.

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