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Dissertação Vio - Unesp

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E STUDOS SOBRE E XPOGRAFIA 1 84<br />

convite do governador e do prefeito de São Paulo. Uma das propostas era<br />

presentear a cidade com o Parque do Ibirapuera. Os projetos arquitetônico e<br />

paisagístico ficaram a cargo de Oscar Niemeyer e Roberto Burle Marx,<br />

respectivamente. Apesar de obra inconclusa, a II Bienal ocupou dois pavilhões do<br />

Parque do Ibirapuera. E foi no Palácio das Nações (atual Pavilhão Manoel<br />

Nóbrega) e Palácio dos Estados (atual PRODAM) que o evento se instalou,<br />

realizando sua cerimônia de abertura em 16 de dezembro de 1953. A<br />

inauguração do parque estava prevista para 23 de janeiro de 1954, data do IV<br />

Centenário de São Paulo; e apesar do número de visitantes que freqüentavam a<br />

Bienal, foi aberto ao público somente no dia 21 de agosto daquele ano, quando as<br />

obras foram concluídas.<br />

De acordo com depoimentos de Pfeiffer (2002 e TIRAPELI, 1995), que<br />

participou da organização e montagem das primeiras exposições do MAM, MASP,<br />

MAC e da I à IV Bienais, todas as paredes na Bienal (estruturais e provisórias)<br />

eram brancas. De procedência e formação alemã, Pfeiffer defendia rigorosamente<br />

o uso de paredes brancas e todas as demais características que compõem<br />

expografia moderna. Declarou que contava com uma equipe improvisada, com<br />

mão de obra desqualificada, inclusive desconhecedora dos cuidados necessários<br />

para lidar com objetos de arte; e que, além disso, contava apenas com boa<br />

vontade e disposição por de artistas.<br />

Nessa segunda edição da Bienal, utilizaram-se vitrines e painéis<br />

semelhantes aos usados pelo MASP, com influência da expografia italiana. Os<br />

painéis eram de madeira conglomerada apoiada sobre bastidores de madeira de<br />

forma vazada, que tocavam o piso dando sustentação. As tábuas de madeira<br />

variavam conforme a dimensão das obras: em geral não tocavam o piso,

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