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Dissertação Vio - Unesp

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E STUDOS SOBRE E XPOGRAFIA 1 1<br />

dificuldades referentes à aquisição e manutenção de equipamentos, que, no caso,<br />

dificultam em muito a reprodução do material solicitado.<br />

Ao definir o projeto desta pesquisa, considerou-se o fato de que no Brasil<br />

o estudo acadêmico sobre expografia vem sendo realizado num período muito<br />

curto de tempo – dado inclusive que justifica a importância desta dissertação. Em<br />

aspectos gerais, as teses e dissertações encontradas sobre o assunto datam,<br />

aproximadamente, do ano 2000. Antes desta data, o material bibliográfico<br />

brasileiro direcionado ao estudo da expografia resumia-se basicamente a livros de<br />

museologia, que abordam o assunto sob aspectos gerais, além de manuais de<br />

museografia, que, como tais, limitam-se a enumerar regras e dados técnicos.<br />

Em 1946, o recém inaugurado ICOM (International Council of Museums<br />

ou Conselho Internacional dos Museus), órgão não-governamental dependente da<br />

UNESCO, considerou a museografia como um dos assuntos principais a serem<br />

debatidos em seus congressos periódicos. Reconheceu assim o papel do<br />

museógrafo: profissional que é responsável por aspectos arquitetônicos,<br />

circulação do público, instalações técnicas e métodos de apresentação, além de<br />

conceber os critérios de armazenamento, conservação e segurança, funções<br />

antes realizadas pelo conservador, museólogo ou curador da exposição. Em<br />

1993, André Desvallées, no seu Manuel de Muséographie (BOTTALLO, 2001,<br />

p.11), cria um complemento ao termo museografia, segmentando ainda mais a<br />

especialização do profissional responsável pelo espaço do museu, criando o<br />

termo expografia.<br />

“A expografia visa pesquisar uma linguagem e uma expressão<br />

fiéis para traduzir o programa científico de uma exposição. Nisso,<br />

ela se distingue tanto da decoração que utiliza os elementos de

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