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Dissertação Vio - Unesp

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E STUDOS SOBRE E XPOGRAFIA 3 9<br />

Partindo do princípio de que por trás de toda exposição de arte existe um<br />

projeto curatorial, pode-se considerar, dentro do museu de arte e instituição<br />

cultural, a prática da curadoria realizada pelo próprio artista. Entendemos que<br />

essa curadoria pode ser realizada muitas vezes de forma inconsciente, mas para<br />

que o artista selecione suas obras é necessário o estabelecimento de critérios.<br />

Mesmo no momento em que as obras são dispostas no espaço, algum discurso<br />

está sendo apresentado.<br />

Por fim, considera-se também a banca julgadora dos conhecidos salões<br />

de arte, formada geralmente por artistas, colecionadores, críticos e<br />

pesquisadores. Cabe a esta banca, por sua vez, não apenas distribuir prêmios,<br />

mas também estabelecer critérios para selecionar alguns entre todos os trabalhos<br />

inscritos e organizar a exposição do salão. Assim, reconhecemos quatro tipos de<br />

curadoria: 1) o curador vinculado a uma instituição ou museu, 2) o curador<br />

independente, 3) o curador-artista e 4) a banca julgadora dos salões de arte.<br />

Frisa-se que o discurso do curador apresenta-se na leitura de todos os<br />

signos presentes na exposição. O discurso se apresenta e pode ser verificado em<br />

diversos pontos: a) definição do tema, b) objetivo da mostra, c) seleção das obras;<br />

d) a organização por período, estilo, tema ou técnica; e) relações ou<br />

interpretações possíveis de se estabelecer pela disposição das obras de arte no<br />

espaço e demais elementos da expografia presentes no ambiente – que são<br />

capazes de interferir ou direcionar o discurso – devem ser coerentes dentro da<br />

proposta apresentada. O curador deve entender o conteúdo das obras e as<br />

possibilidades de interpretações sem ignorar que a exposição possa receber<br />

diversas conotações de acordo com a recepção e relação estabelecida com e

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