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Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

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suporte do Departamento <strong>de</strong> Comunicação Social e da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>, e a<br />

colaboração dos entrevistados, que dispensaram um tempo precioso na atenção aos alu<strong>no</strong>s.<br />

Como sempre registramos neste espaço, salientamos que esta publicação não esgota o tema.<br />

Muito pelo contrário. É apenas uma contribuição à formação <strong>de</strong> uma memória da comunicação <strong>no</strong><br />

<strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>. Não busque o leitor um completo relatório <strong>de</strong> veículos impressos capixabas. Na<br />

Gran<strong>de</strong> Vitória, por exemplo, o foco foram os gran<strong>de</strong>s jornais, sendo que muitas experiências, como<br />

o Jornal Metropolita<strong>no</strong>, citando <strong>de</strong> memória, ficaram para uma outra oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pesquisa.<br />

Os livros do Projeto CoCa são elaborados pelos alu<strong>no</strong>s do sexto período do curso <strong>de</strong><br />

Jornalismo da Ufes como um laboratório <strong>de</strong> produção editorial, tendo em vista a formação em<br />

comunicação organizacional. A pauta é discutida coletivamente – nesse sentido, vale o registro <strong>de</strong><br />

que o capítulo sobre a imprensa alternativa, tema que merece um livro à parte, foi<br />

sugestão/reivindicação dos seus autores, que acabaram produzindo um verda<strong>de</strong>iro livro <strong>de</strong>ntro do<br />

livro.<br />

Definidos os capítulos, os alu<strong>no</strong>s são reunidos em duplas ou peque<strong>no</strong>s grupos e partem para a<br />

pesquisa e produção. Eles são orientados durante esse processo, mas têm auto<strong>no</strong>mia para<br />

escolher fontes, enfoques e estilo <strong>de</strong> texto. O que se tem é uma coletânea, executada em tor<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

um tema principal, sem a pretensão <strong>de</strong> alcançar todos os elementos, personagens e, neste caso,<br />

jornais/ revistas a ele relacionados. Que as lacunas possam inspirar <strong>no</strong>vos trabalhos que se juntarão<br />

a este na constituição <strong>de</strong> uma memória mais completa e multiautoral.<br />

Além das condicionantes do tempo – os livros são feitos e publicados <strong>no</strong> período <strong>de</strong> um<br />

semestre letivo – e do processo <strong>de</strong> aprendizado, registramos que <strong>de</strong>ntre as limitações à produção<br />

<strong>de</strong> uma memória, objetivada por este projeto, está a falta <strong>de</strong> receptivida<strong>de</strong> das fontes.<br />

Esse foi um problema e tanto na produção <strong>de</strong>ste volume. Pelos relatos dos alu<strong>no</strong>s, muitas<br />

personagens importantes do <strong>jornalismo</strong> impresso capixaba se recusaram a dar entrevistas. Outras<br />

não repassaram informações e documentos prometidos. Mas, felizmente, há quem entenda o<br />

propósito do projeto e a importância da memória para a constituição <strong>de</strong> uma realida<strong>de</strong> diferente e,<br />

mesmo estando fora do Estado e do País, se dispôs a dar entrevistas.<br />

Em razão <strong>de</strong>sta realida<strong>de</strong>, cabe uma abordagem acerca da importância da memória. Memória<br />

não é passado, é leitura presente do que passou com vistas a um futuro <strong>de</strong>sejado. E por que

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