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Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

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Introdução<br />

O quarto volume do Projeto CoCa é <strong>de</strong>dicado a um tema que está na pauta das discussões<br />

acerca do futuro da comunicação:<br />

o <strong>jornalismo</strong> impresso. Originado há vários séculos, mas com suas raízes mo<strong>de</strong>rnas localizadas<br />

há pouco mais <strong>de</strong> 100 <strong>a<strong>no</strong>s</strong>, o <strong>jornalismo</strong> impresso é uma prática comunicacional que suscita, <strong>no</strong><br />

mínimo, duas correntes <strong>de</strong> pensamento em tempos <strong>de</strong> <strong>no</strong>vas mídias, tec<strong>no</strong>logias digitais e internet.<br />

Há aqueles que prevêem o fim das <strong>no</strong>tícias diárias entregues aos leitores a partir da<br />

combinação <strong>de</strong> tinta e papel. Outros apostam numa reconfiguração do produto, mas não <strong>no</strong> seu fim.<br />

Existem os que vão além: não é só o impresso que tem sua extinção <strong>de</strong>cretada, mas o próprio<br />

<strong>jornalismo</strong>.<br />

Este não é um livro sobre o futuro, mas sobre a história do <strong>jornalismo</strong>. No entanto, isso não<br />

quer dizer que não existam correlações entre essas duas temporalida<strong>de</strong>s. A abordagem acerca do<br />

passado certamente coloca esta publicação a serviço das discussões sobre os dias que virão, pois o<br />

futuro nada mais é que a conseqüência <strong>de</strong> <strong>no</strong>ssa caminhada.<br />

Iniciamos este volume com uma breve recuperação da história do <strong>jornalismo</strong> impresso <strong>no</strong><br />

mundo e <strong>no</strong> Brasil. Em seguida, contamos os primórdios <strong>de</strong>ssa ativida<strong>de</strong> em terras capixabas, do<br />

inaugural O Estafeta, em 1840, até 1926. Esse capítulo se baseia num exaustivo estudo elaborado<br />

pelo historiador Heráclito Amâncio Pereira. O inventário A Imprensa <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> reúne dados<br />

sobre mais <strong>de</strong> 400 publicações, entre jornais e revistas que circulavam em todo o Estado. Publicado<br />

pelo Instituto Histórico e Geográfico do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>, foi apresentado <strong>no</strong> oitavo Congresso <strong>de</strong><br />

Geografia, em 1926.<br />

A seguir, abordamos os jornais diários <strong>de</strong> maior representativida<strong>de</strong> socioeconômica, cultural e<br />

política <strong>no</strong> Estado. A Gazeta, A Tribuna e Notícia Agora têm suas trajetórias <strong>de</strong>scritas, com<br />

maior ou me<strong>no</strong>r <strong>de</strong>talhamento, <strong>de</strong> acordo com disposição que encontramos por parte das fontes em<br />

<strong>no</strong>s aten<strong>de</strong>r durante a feitura <strong>de</strong>ste livro.<br />

Logo após, recuperamos a história <strong>de</strong> um dos maiores ícones do <strong>jornalismo</strong> impresso capixaba:<br />

O Diário. O capítulo foi escrito essencialmente a partir dos <strong>de</strong>poimentos reunidos <strong>no</strong> livro O Diário

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