16.04.2013 Views

Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

das máquinas e a quantida<strong>de</strong> das mesmas (quando existem), também diminuem o número<br />

<strong>de</strong> trabalhadores, como em qualquer empresa.<br />

O jornal Folha do ES foi bissemanário, semanário, <strong>de</strong>pois se tor<strong>no</strong>u diário, <strong>de</strong>pois bidiário, e,<br />

atualmente, é somente diário.<br />

Passaram por lá muitos profissionais formados e não-formados na área <strong>de</strong> Comunicação e,<br />

<strong>de</strong>ssa maneira, foi ultrapassando o tempo. O jornal existe há 10 <strong>a<strong>no</strong>s</strong> e é o único com se<strong>de</strong> e<br />

maquinário próprio em Cachoeiro <strong>de</strong> Itapemirim. Circula em praticamente toda a Região Sul do<br />

Estado, porém o foco maior ainda se encontra nas <strong>no</strong>tícias <strong>de</strong> Cachoeiro.<br />

Sobre a linha editorial, Jackson Rangel afirma: “A linha editorial da Folha do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> é<br />

praticamente investigativa. Na linha editorial, na parte opinativa, ela é parcial, ela é<br />

investigativa, toma um posicionamento e por isso também i<strong>no</strong>vou <strong>no</strong> aspecto <strong>de</strong> impactar as<br />

pessoas. É um jornal consi<strong>de</strong>rado polêmico e por ser investigativo faz muitas <strong>de</strong>núncias. Ao mesmo<br />

tempo em que é muito respeitado, também é muito visado <strong>no</strong> sentido <strong>de</strong> perseguição. Eu diria que a<br />

Folha provoca amor e ódio nas pessoas, os dois sentimentos. O que eu ouço <strong>de</strong>masiadamente<br />

e constantemente são ameaças particulares, <strong>de</strong> morte, por telefone, por recado. Mas, se quem <strong>de</strong>seja<br />

fazer <strong>jornalismo</strong> não tiver certo <strong>de</strong>stemor, não consegue fazer. Em Cachoeiro, as pessoas estavam<br />

acostumadas a ter, antes da Folha, um <strong>jornalismo</strong> <strong>de</strong> registro, apenas <strong>de</strong> registro. O que seria o<br />

<strong>jornalismo</strong> <strong>de</strong> registro?<br />

É um <strong>jornalismo</strong> que não é questionador, não é investigativo.<br />

Dessa maneira, as autorida<strong>de</strong>s, <strong>no</strong> primeiro momento, rejeitaram o jornal, mas <strong>de</strong>pois tiveram<br />

que se acostumar com esse tipo <strong>de</strong> <strong>jornalismo</strong> que existe hoje”.<br />

Mudando o foco para outra cida<strong>de</strong>, histórias interessantes fazem parte do surgimento do jornal<br />

Notícias e Negócios, <strong>de</strong> Piúma.<br />

A história do jornal se confun<strong>de</strong> com a história do capixaba João Carmo. João morou 13 <strong>a<strong>no</strong>s</strong><br />

em São Paulo e lá fez o curso <strong>de</strong> Jornalismo na Escola <strong>de</strong> Comunicações e Artes da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

São Paulo. Porém, segundo o próprio João, em entrevista dada por e-mail aos autores, ele foi<br />

pressionado pela violência e pelo “terror” causado pela Aids, que o fez per<strong>de</strong>r seu melhor amigo.<br />

Dessa maneira, <strong>de</strong>sencantado com a cida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>cidiu voltar para o <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>, sua casa.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!