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Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

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Paralelamente a tudo isso, o Tribuna Livre relatava os <strong>de</strong>sdobramentos diários da greve e<br />

acusava a empresa proprietária <strong>de</strong> A Tribuna <strong>de</strong> muitos <strong>de</strong>litos, entre eles: sonegação fiscal,<br />

mentir para autorida<strong>de</strong>s e mostrar-se intransigente para com a situação dos trabalhadores.<br />

“Durante a greve, vários políticos se solidarizaram com a situação dos grevistas, entre eles<br />

Lula, que veio visitá-los. Com o tempo houve uma dispersão, e cada um procurou outros meios <strong>de</strong><br />

viver a vida”, disse Ruth Reis, professora <strong>de</strong> Comunicação Social da Ufes, que também trabalhava<br />

<strong>no</strong> jornal.<br />

“Tablói<strong>de</strong>: mais que um formato, uma emoção”<br />

A Tribuna experimenta significativas mudanças em seu recomeço, <strong>no</strong> dia 2 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong><br />

1987, quando apareceu <strong>de</strong> volta <strong>no</strong> mercado com outro formato. O antigo standard<br />

transformouse <strong>no</strong> mo<strong>de</strong>r<strong>no</strong> tablói<strong>de</strong>, que, <strong>no</strong> início, foi muito criticado por pessoas da imprensa,<br />

mas, com o tempo, obteve a aprovação popular.<br />

Outras modificações acompanharam essa <strong>no</strong>va forma <strong>de</strong> publicação, como a visão editorial<br />

diferenciada, voltada para a prestação <strong>de</strong> serviços, e um reduzido quadro <strong>de</strong> apenas 40 jornalistas.<br />

A linguagem se tor<strong>no</strong>u mais simples, buscando se aproximar cada vez mais do público leitor e,<br />

ainda, marcar diferença na vida da população. Essa recolocação <strong>no</strong> mercado fez o jornal<br />

ganhar forças <strong>no</strong> embate mercadológico.<br />

“Existe um livro, ‘O Papel do Jornal’, do Alberto Dines, da década <strong>de</strong> 70, que fala que o<br />

<strong>jornalismo</strong> se tornaria importante <strong>no</strong> momento em que o cara, <strong>de</strong> manhã, ao comprar o pão e o<br />

jornal, se tivesse dinheiro só para um, compraria o jornal. Ou seja, iria contribuir <strong>no</strong> dia-a-dia <strong>de</strong>le.<br />

Esta foi a visão que A Tribuna tentou passar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua <strong>no</strong>va fase”, disse o atual editor <strong>de</strong><br />

Regional, Joel Soprani.<br />

Em 1995, uma mudança <strong>no</strong> aspecto gráfico fez o jornal entrar numa <strong>no</strong>va fase, consolidando-<br />

se e alavancando <strong>de</strong> vez seu crescimento.<br />

Pela primeira vez em sua história, a publicação saía com páginas coloridas, num estilo<br />

mo<strong>de</strong>r<strong>no</strong> e arrojado. O gran<strong>de</strong> articulador <strong>de</strong>sse projeto foi João Luiz Caser, que, ao lado do<br />

grupo João <strong>Santo</strong>s, tinha a idéia <strong>de</strong> se firmar <strong>no</strong> mercado do <strong>jornalismo</strong>.

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