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Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

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Em 10 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1892, Alfredo Moreira Gomes <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser co-proprietário e retirou-se da<br />

redação. Na ocasião, O Cachoeira<strong>no</strong> apresentou-se como órgão político, comercial e agrícola,<br />

passando a dirigi-lo Bernardo Horta <strong>de</strong> Araújo, auxiliado por Costa Cavalcanti e Dias <strong>de</strong> Freitas e o<br />

professor Quintilia<strong>no</strong> Azevedo.<br />

De 17 <strong>de</strong> julho até o fim do a<strong>no</strong>, encarregou-se da redação João Loyola e Silva.<br />

Começou a publicar serviço telegráfico na Capital Fe<strong>de</strong>ral, a 1º <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1893. Opôs-se ao<br />

golpe <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> <strong>no</strong>vembro <strong>de</strong> 1891 e ao gover<strong>no</strong> <strong>de</strong> Marechal Floria<strong>no</strong>, havendo<br />

a<strong>de</strong>rido abertamente ao movimento revolucionário chefiado pelos almirantes Custódio e Saldanha.<br />

Suspen<strong>de</strong>u a publicação em 3 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1893, por haver sido vendida a tipografia.<br />

Reapareceu em 6 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1894, quando comprou a tipografia <strong>de</strong> Opinião.<br />

Em 1901, foi órgão do partido Construtor-Auto<strong>no</strong>mista. No número <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1905,<br />

apareceu a seção “Notas avulsas”, <strong>de</strong>stinada à literatura amena, como ligeiro passatempo<br />

aos avessos à política.<br />

Suspen<strong>de</strong>u a publicação por ter sofrido empastelamento na <strong>no</strong>ite <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1906,<br />

voltando em março <strong>de</strong> 1907, sob a direção <strong>de</strong> Bernardo Horta, redator-chefe, e Victor <strong>de</strong><br />

Moraes, redator-gerente.<br />

Em 1911, tor<strong>no</strong>u-se proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma associação, sendo seu gerente Alexandre Ramos.<br />

Tendo suspendido a publicação logo após a campanha presi<strong>de</strong>ncial <strong>de</strong> 1912, voltou pouco <strong>de</strong>pois,<br />

aos 4 <strong>de</strong> agosto do mesmo a<strong>no</strong>, sob a gerência <strong>de</strong> Alexandre Ramos, prometendo <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r os<br />

interesses do povo como órgão in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e imparcial e não tomar parte em questões políticas.<br />

Em 1916, porém, colocou-se em oposição à candidatura <strong>de</strong> Bernardi<strong>no</strong> Monteiro à Presidência<br />

do Estado. Aos 6 <strong>de</strong> maio, José Bento Vidar Júnior assumiu a chefia da redação, <strong>de</strong> acordo com a<br />

vonta<strong>de</strong> do diretório oposicionista do município. Com o triunfo da chapa Bernardi<strong>no</strong>-Athay<strong>de</strong>, O<br />

Cachoeira<strong>no</strong> paralisou a publicação, voltando em outubro do mesmo a<strong>no</strong>, sob a direção <strong>de</strong> Alfredo<br />

<strong>de</strong> Souza Monteiro, então, sob a ban<strong>de</strong>ira do Partido Republica<strong>no</strong> do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>.<br />

A 1º <strong>de</strong> <strong>no</strong>vembro <strong>de</strong> 1921, iniciou uma <strong>no</strong>va fase, sob direção do Dr. Francisco Gonçalves e<br />

gerência <strong>de</strong> José Sobreira.

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