16.04.2013 Views

Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

dinâmica <strong>de</strong> produção; a participação <strong>de</strong>sse público naquilo que é veiculado; o perfil da equipe,<br />

daqueles que produzem a informação; sua forma <strong>de</strong> se relacionar com o veículo; as formas <strong>de</strong><br />

financiá-lo e <strong>de</strong> geri-lo; a participação do público em sua gestão e planejamento.<br />

Um <strong>jornalismo</strong>, enfim, que, ao me<strong>no</strong>s em alguns <strong>de</strong>sses aspectos, escape a essa conformação<br />

tradicional da gran<strong>de</strong> imprensa.<br />

Alter-nativo: “o outro da terra”<br />

Como se po<strong>de</strong> ver, o critério que empregamos para <strong>de</strong>finir esse “alternativo” foi o mais amplo<br />

e genérico, sob o risco (assumido)<br />

<strong>de</strong> incorrermos em um reducionismo. Diante da dificulda<strong>de</strong> – ou mesmo da impossibilida<strong>de</strong> –<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>limitarmos esse campo, especificarmos o conceito, optamos por chamar “alternativo” a<br />

tudo aquilo que não é A Gazeta, A Tribuna, etc, enfim, tudo aquilo que não segue uma linha<br />

comercial <strong>de</strong> empresa midiática.<br />

Isto inclui <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aquelas experiências que po<strong>de</strong>m mais seguramente se caracterizar como<br />

“imprensa alternativa”, isto é, os jornais <strong>de</strong> resistência e oposição política – <strong>no</strong> <strong>no</strong>sso caso com<br />

<strong>de</strong>staque ao Posição –, até as experiências mais (aparentemente) <strong>de</strong>spretensiosas, jornais <strong>de</strong> alcance<br />

bem me<strong>no</strong>r, com um público específico e <strong>de</strong> âmbito local. Aí incluímos os jornais <strong>de</strong> movimentos<br />

sociais – particularmente aqueles da década <strong>de</strong> 80 –, jornais comunitários, jornais <strong>de</strong> bairros<br />

(associação <strong>de</strong> moradores), eclesiais e sindicais, os quais, em que pese toda sua diversida<strong>de</strong>,<br />

guardam claramente algumas marcas em comum, quais sejam: um conteúdo mais crítico e<br />

politizado, uma linguagem acessível ao “povão” e, <strong>no</strong> mais das vezes, o fato <strong>de</strong> partirem <strong>de</strong><br />

iniciativas populares.<br />

Entretanto, não po<strong>de</strong>ríamos simplesmente ig<strong>no</strong>rar a disparida<strong>de</strong> teórico-conceitual que recai<br />

sobre o conceito. Visando justamente a incorporar essa discussão ao trabalho, contemplar as<br />

opiniões distintas, é que pensamos este sub-capítulo. Num primeiro momento, pensávamos em<br />

pesquisar autores ou correntes teóricas em Comunicação que, ao longo dos <strong>a<strong>no</strong>s</strong>, <strong>de</strong>senvolveram<br />

trabalhos <strong>de</strong> pesquisa e teorias importantes sobre o tema, a exemplo da escola Lati<strong>no</strong>-Americana –

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!