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Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

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Todas as pessoas se alimentam, se relacionam,<br />

habitam...morrem. O que as torna diferentes são os ritos na<br />

prática do que é comum entre os povos. Damos a isto o <strong>no</strong>me<br />

<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> cultural. Isto um povo não po<strong>de</strong> per<strong>de</strong>r nunca.<br />

No máximo po<strong>de</strong> adaptar- se às <strong>no</strong>vas necessida<strong>de</strong>s dos<br />

tempos mo<strong>de</strong>r<strong>no</strong>s.<br />

A preservação da cultura e da história é um abraço entre os<br />

semelhantes para se protegerem da insanida<strong>de</strong> do mundo.<br />

Quem somos? Como não <strong>no</strong>s per<strong>de</strong>rmos <strong>no</strong>s apelos<br />

constantes na selvageria da lógica do lucro?<br />

A constante mudança do mundo, agora sob o sig<strong>no</strong> da<br />

globalização, pe<strong>de</strong> a regionalização. Senão, tudo fica igual. É<br />

impossível remar contra a maré do que impõe o mercado<br />

mundial. No contraponto, vem a valorização do diferente.<br />

Precisamos é lutar pela harmonia das diferenças e dar um não<br />

à hegemonia imposta pela indústria cultural.<br />

A i<strong>de</strong>ntificação do público com o jornal parece ser um dos gran<strong>de</strong>s trunfos para o sucesso do<br />

mesmo, que também circula em Afonso Cláudio, Brejetuba, Conceição do Castelo e Pedra Azul,<br />

cida<strong>de</strong>s vizinhas a Venda Nova do Imigrante.<br />

Ao longo <strong>de</strong> seus 14 <strong>a<strong>no</strong>s</strong>, o jornal <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser mensal (em agosto <strong>de</strong> 1997), passou a<br />

circular semanalmente e hoje já existe <strong>de</strong>manda para reduzir ainda mais o intervalo entre as edições.<br />

Seu projeto gráfico sofreu algumas mudanças, mas manteve elementos que i<strong>de</strong>ntificam o veículo. O<br />

mesmo aconteceu com seu projeto editorial, que, aos poucos, foi se tornando mais abrangente,<br />

tratando <strong>de</strong> temas cada vez mais diversificados, mantendo-se, entretanto, o caráter local<br />

da abordagem.<br />

Atualmente, a publicação circula com uma tiragem <strong>de</strong> mil exemplares, dos quais cerca <strong>de</strong> 500<br />

são <strong>de</strong>stinados a assinantes (alguns <strong>de</strong>les <strong>no</strong> exterior) e o restante às vendas avulsas em bancas<br />

e algumas cortesias. Números expressivos para um veículo situado em uma cida<strong>de</strong> com cerca <strong>de</strong> 17<br />

mil habitantes, principalmente ao consi<strong>de</strong>rar o número <strong>de</strong> leitores por exemplar. Segundo<br />

Lilia, cerca <strong>de</strong> 70% dos leitores não compram ou assinam o jornal, que circula sempre às sextas-<br />

feiras.<br />

Assim como acontece <strong>no</strong>s gran<strong>de</strong>s jornais, a receita proveniente da venda avulsa e das<br />

assinaturas não é suficiente para garantir o funcionamento do jornal. A publicida<strong>de</strong> tornase, então, a<br />

principal fonte <strong>de</strong> recursos, predominando, <strong>no</strong> caso da publicação venda<strong>no</strong>vense, os anúncios <strong>de</strong>

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