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Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

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da Rua Sete, organizado, em 1998, pelo jornalista Antônio <strong>de</strong> Pádua Gurgel, a quem agra<strong>de</strong>cemos a<br />

cooperação e o compartilhamento do conteúdo. Os autores também fizeram <strong>no</strong>vas pesquisas e<br />

entrevistas, constituindo um texto bastante rico em informações sobre “o maior jornal da Rua Sete”.<br />

O Jornal da Cida<strong>de</strong>, eternizado pelas polêmicas colunas assinadas por sua proprietária Maria<br />

Nilce Magalhães, assassinada em 1989, é o tema do sétimo capítulo. Em seguida, convidamos<br />

os leitores a fazer um giro pelo Interior do Estado, com uma análise dos principais veículos que<br />

constituem o <strong>jornalismo</strong> impresso feito além das fronteiras da Gran<strong>de</strong> Vitória.<br />

O capítulo <strong>no</strong><strong>no</strong> é também um convite a uma outra viagem. Um passeio pelo mundo<br />

alternativo dos veículos impressos produzidos fora do esquema comercial da indústria cultural. Os<br />

autores recuperaram informações sobre o comunista Folha Capixaba, dos <strong>a<strong>no</strong>s</strong> <strong>de</strong> 1940, e o<br />

Posição, dos <strong>a<strong>no</strong>s</strong> 70, e também analisaram a imprensa ligada a sindicatos e à Igreja Católica <strong>no</strong>s<br />

tempos <strong>de</strong> luta contra a ditadura e <strong>de</strong> abertura política.<br />

O décimo capítulo traz uma análise da produção <strong>de</strong> revistas em terras capixabas, marcando<br />

uma trajetória que vai <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as publicações focadas em cultura, <strong>no</strong> início do século XX, até<br />

os veículos <strong>de</strong>stinados ao consumismo e à fixação pela exposição pública, tão marcantes neste<br />

começo <strong>de</strong> milênio.<br />

Um início <strong>de</strong> milênio que, conforme salientamos, <strong>de</strong>bate o futuro do <strong>jornalismo</strong> impresso,<br />

numa discussão marcada pela perspectiva do fim ou pela certeza <strong>de</strong> repaginações. Nesse<br />

sentido, formulamos um convite aos professores do Departamento <strong>de</strong> Comunicação Social da Ufes<br />

para escrever sobre o <strong>jornalismo</strong> e suas perspectivas. A professora doutora Ruth Reis aceitou o<br />

convite.<br />

Confira suas reflexões <strong>no</strong> capítulo décimo primeiro.<br />

A <strong>de</strong>cretação inescrupulosa <strong>de</strong> diversos “fins” é uma febre nesta virada <strong>de</strong> século. Talvez<br />

porque estejamos num momento <strong>de</strong> tantas e velozes mudanças, <strong>de</strong>s<strong>no</strong>rteados pelo tempo real e<br />

aturdidos pela espacialida<strong>de</strong> global/virtual, a vida contemporânea parece ser um eter<strong>no</strong> começo<br />

sem-fim. A<strong>de</strong>mais, as tec<strong>no</strong>logias digitais são tão alucinantes que a revogação do passado e<br />

seus costumes e práticas é dada como certa.<br />

Como subjetivida<strong>de</strong>s marcadas pela intermitente reconfiguração i<strong>de</strong>ntitária, esta executada<br />

essencialmente por processos comunicacionais, somos levados, em um primeiro momento,

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