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Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

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Era um periódico comercial, agrícola e literário, que se <strong>de</strong>clarava neutro na luta do partidos<br />

locais. O editor era Candido Gonçalves Pereira Lopes. Durou até 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1880.<br />

Em 15 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1880, aparece, na Capital, O Horisonte. Era do Partido Liberal. Durou até o<br />

número 36, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1885, sendo substituído por O Liberal. Quando A Gazeta da<br />

Victoria suspen<strong>de</strong>u a publicação dos atos oficiais, em março <strong>de</strong> 1882, O Horisonte começou a fazê-<br />

lo. Tinha quatro páginas e era vesperti<strong>no</strong>.<br />

Em 3 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1882, tor<strong>no</strong>u-se matuti<strong>no</strong> e passou a sair duas vezes por semana, às quartas e<br />

aos sábados. A tiragem era <strong>de</strong> 500 exemplares. Entre seus colaboradores estavam José<br />

Joaquim Pessanha Povoa, Elizeu Martins, Tiburcio <strong>de</strong> Oliveira, Cerqueira Lima, Paulo <strong>de</strong> Freitas e<br />

Ma<strong>no</strong>el Rodrigues <strong>de</strong> Campos.<br />

Em 15 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1882, o Província do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> surge na Capital. Foi fundado por<br />

Cleto Nunes Pereira e José <strong>de</strong> Mello Carvalho Muniz Freire. Consagrava-se aos interesses da<br />

província e filiava-se à política liberal. Publicava-se inicialmente três vezes por semana e tinha<br />

quatro páginas. Em 3 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1883, tor<strong>no</strong>u-se diário.<br />

Aos domingos, a primeira página era <strong>de</strong>dicada à literatura. Mantinha correspon<strong>de</strong>ntes <strong>no</strong> Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro, em São Paulo, Paris e <strong>no</strong>s municípios da província. Teve a primeira Mari<strong>no</strong>ni<br />

(impressora rotativa, que imprimia 10 mil exemplares por hora, necessitando apenas <strong>de</strong> três<br />

operários) do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>. Sua tiragem inicial era <strong>de</strong> mil exemplares, mas chegou a 1600 em<br />

1889. Com o advento da República, passou a se <strong>de</strong><strong>no</strong>minar Diário do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> (1889) e O<br />

Estado do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> (1890).<br />

Tinha como colaboradores José Joaquim Pessanha Povoa, Affonso Cláudio, A<strong>de</strong>lina Lyrio,<br />

Joaquim <strong>de</strong> Salles Torres Homem, Mucio Teixeira, Francisco Peçanha, coronel Augusto<br />

Calmon Nogueira da Gama, Ferreira Vianna, A<strong>de</strong>li<strong>no</strong> Fontoura, Tiburcio <strong>de</strong> Oliveira, Emilio da<br />

Silva Coutinho, Gama Rosa, Cerqueira Lima e Francisco <strong>de</strong> Lima Escobar Araújo.<br />

Na Vila do Itapemirim, surge, em <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1882, A Gazeta do Itapemirim. Durou até 2 <strong>de</strong><br />

<strong>no</strong>vembro <strong>de</strong> 1884. Publicava-se aos domingos, com quatro páginas, e tinha como<br />

colaboradores Alvaro Mario Pacca, Amâncio Pereira, Antonio Hautequestt, A.<br />

Rodrigues, Candido Gonçalves Pereira Lopes, entre outros.

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