16.04.2013 Views

Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Sul, Presi<strong>de</strong>nte Kennedy, Itaoca, Vargem Alta, Marataízes, Itapemirim, Muqui e Cachoeiro <strong>de</strong><br />

Itapemirim.<br />

O jornal é diário, circulando <strong>de</strong> terça-feira a domingo.<br />

Outro jornal diário <strong>de</strong> Cachoeiro <strong>de</strong> Itapemirim, muito popular na região Sul, é a Folha do<br />

<strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong>. Conhecida pelas polêmi- cas levantadas por suas matérias, a Folha surgiu a partir do<br />

jornal Folha <strong>de</strong> Cachoeiro, com o objetivo <strong>de</strong> alcançar uma visão macrorregional e tirar o<br />

“bairrismo” existente, até então, na linha editorial, po<strong>de</strong>ndo, assim, expandir-se para toda a região<br />

Sul. Com o passar do tempo e reformulações na sua periodicida<strong>de</strong>, a Folha do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> se<br />

tor<strong>no</strong>u um jornal diário.<br />

No dia 1° <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, o jornal Folha do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> completará um a<strong>no</strong>. Na época <strong>de</strong><br />

seu surgimento, os funcionários, remanescentes <strong>de</strong> um jornal semanário, praticamente não tinham<br />

confiança <strong>de</strong> que po<strong>de</strong>riam manter um jornal diário. Em entrevista aos autores, o proprietário<br />

Jackson Rangel explica o porquê: “Alegavam que faltaria <strong>no</strong>tícia e que comercialmente não seria<br />

viável”. Transformar a Folha em um jornal diário foi uma atitu<strong>de</strong> pioneira. O tempo passou e as<br />

pessoas se convenceram <strong>de</strong> que realmente era possível existir um periódico distribuído diariamente<br />

na região.<br />

Uma outra situação pioneira provocada pela Folha foi manter um jornal bi-diário durante dois<br />

<strong>a<strong>no</strong>s</strong>. Rangel explica como se <strong>de</strong>u o processo: “Nós possuíamos dois editores, fechávamos até as<br />

13h um exemplar, com oito páginas, e um outro matuti<strong>no</strong>, com vinte páginas. Então, o que ocorria:<br />

Às 18h, os assinantes da Folha já estariam a par <strong>de</strong> tudo o que tivesse acontecido até as 13h. Então,<br />

quando os outros jornais iam dar a <strong>no</strong>tícia, mesmo sendo A Gazeta ou A Tribuna, a Folha já estava<br />

circulando”. O Jornal foi bi-diário durante dois <strong>a<strong>no</strong>s</strong>, e isto há quatro <strong>a<strong>no</strong>s</strong>. Foi extinto porque, na<br />

época, houve uma alta do dólar e, como todo o material do jornal era baseado na moeda americana,<br />

ele teve <strong>de</strong> ser paralisado, pois se tor<strong>no</strong>u inviável comercialmente e até estrategicamente, segundo<br />

Jackson. O jornal era <strong>de</strong>stinado aos assinantes, porém também era distribuído gratuitamente em<br />

alguns pontos estratégicos da cida<strong>de</strong>.<br />

Uma curiosida<strong>de</strong> quanto à tiragem do jornal: ela é sempre re- gulada <strong>de</strong> acordo com a<br />

manchete principal, po<strong>de</strong>ndo chegar a 4 mil exemplares. Segundo Jackson Rangel e a maioria dos<br />

do<strong>no</strong>s <strong>de</strong> jornais impressos, o que mais ven<strong>de</strong> são dois assuntos:

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!