16.04.2013 Views

Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ecurso adicional a essas duas editorias, já que, além <strong>de</strong> <strong>no</strong>tícias tor<strong>no</strong>u-se possível receber fotos<br />

através dos sistemas radiofoto e telefoto.<br />

A primeira gran<strong>de</strong> reformulação jornalística em A Gazeta ocorreu entre 1972 e 1975. Foi<br />

executada pelo então editor-chefe, Marien Calixte, e por jornalistas que participaram <strong>de</strong> um<br />

programa <strong>de</strong> estágio <strong>no</strong> Jornal do Brasil (Sérgio Egito, Amylton <strong>de</strong> Almeida, Erildo dos Anjos,<br />

Élber Suza<strong>no</strong>, <strong>de</strong>ntre outros). O JB foi a matriz do mo<strong>de</strong>lo gráfico e editorial aplicado em A<br />

Gazeta, revolucionando sua forma <strong>de</strong> fazer jornal. Ao fim <strong>de</strong>sse processo <strong>de</strong> i<strong>no</strong>vações, A Gazeta<br />

ganhou porte <strong>de</strong> um jornal mo<strong>de</strong>r<strong>no</strong> para a época.<br />

As principais i<strong>no</strong>vações gráficas e editoriais foram: adoção <strong>de</strong> um <strong>no</strong>vo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> paginação e<br />

<strong>de</strong> diagramação; re<strong>no</strong>vação do logotipo A Gazeta, utilizando na marca letra característica <strong>de</strong><br />

imprensa; reposicionamento <strong>de</strong> seções; separação das matérias por editorias, que foram divididas<br />

em dois ca<strong>de</strong>r<strong>no</strong>s – <strong>no</strong> primeiro, ficaram Opinião, Cida<strong>de</strong>, Polícia, Eco<strong>no</strong>mia e Política; <strong>no</strong><br />

segundo, Agenda, Cultura e Esporte –; adoção <strong>de</strong> um editorial, charge e tirinhas; e criação <strong>de</strong><br />

colunas <strong>de</strong> opinião <strong>de</strong>stinadas a articulistas.<br />

Logo as editorias <strong>de</strong> Agenda e Cultura <strong>de</strong>ram origem ao Ca<strong>de</strong>r<strong>no</strong> Dois, batizado assim pelo<br />

seu então editor, Erildo dos Anjos.<br />

Além <strong>de</strong>ssas mudanças, que re<strong>no</strong>varam a cara do jornal, houve também inúmeras i<strong>no</strong>vações<br />

editoriais que merecem <strong>de</strong>staque por serem responsáveis pela profissionalização <strong>de</strong> A Gazeta.<br />

Dentre elas, estão as criações da Secretaria <strong>de</strong> Texto – responsável por promover uma<br />

uniformização das matérias e por aplicar a técnica <strong>de</strong> utilização do li<strong>de</strong> e da pirâmi<strong>de</strong> invertida –; da<br />

Secretaria <strong>de</strong> diagramação; e da Editoria <strong>de</strong> Pesquisa.<br />

Paralelamente ao projeto <strong>de</strong> reformulação do jornal, veio o processo <strong>de</strong> profissionalização das<br />

pessoas envolvidas na sua produção diária. Vale lembrar que a ditadura militar apertou o cerco a<br />

profissionais sem registro ou formação acadêmica em Jornalismo. A discussão ganhou espaço nas<br />

páginas <strong>de</strong> A Gazeta, especificamente na coluna <strong>de</strong> Hélio Dórea, que reivindicava a criação do<br />

curso <strong>de</strong> Jornalismo na Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> (Ufes). Assim, segundo <strong>no</strong>s conta a<br />

jornalista Glecy Coutinho, a pedido <strong>de</strong> Carlos Lin<strong>de</strong>nberg Filho, o Cariê, e <strong>de</strong> João <strong>Santo</strong>s,<br />

proprietário <strong>de</strong> A Tribuna, em 1975, foi criado o curso <strong>de</strong> Comunicação Social da Ufes, para<br />

aten<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s do mercado. Nessa época, ainda era comum que estudantes <strong>de</strong> Medicina

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!