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Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

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pela <strong>de</strong>streza, são lembrados pelas dificulda<strong>de</strong>s que, assim como naquela época existiam, hoje<br />

afligem a maioria das pessoas que sustentam um periódico – principalmente, <strong>no</strong> interior do Estado.<br />

O jornal <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> <strong>de</strong> Fato, <strong>de</strong> Cachoeiro <strong>de</strong> Itapemirim, já enfrentou muitas dificulda<strong>de</strong>s<br />

<strong>no</strong> início do seu processo <strong>de</strong> criação.<br />

O jornal tem como editor e diretor Wagner dos <strong>Santo</strong>s, que adquiriu experiência em uma outra<br />

empresa, uma outra publicação <strong>de</strong> Cachoeiro. Saiu <strong>de</strong> lá <strong>de</strong>cidido a lançar o próprio jornal, que<br />

existe há três <strong>a<strong>no</strong>s</strong>. E, como é algo muito comum para iniciantes <strong>no</strong> <strong>jornalismo</strong> impresso, as crises<br />

financeiras foram um obstáculo.<br />

As dificulda<strong>de</strong>s enfrentadas foram muitas e Wagner, ao ser entrevistado pelos autores, explica<br />

por quê: “A gente é muito vulnerável, porque a <strong>no</strong>ssa base comercial é pequena. A única coisa que a<br />

gente tem é o próprio jornal. Se a gente ven<strong>de</strong>r, tem, se não ven<strong>de</strong>r, é complicado. No começo, é<br />

muito mais difícil, mas chega certo momento em que você vai criando credibilida<strong>de</strong>, você vai<br />

conseguindo fechar alguns contratos”. Credibilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>finitivamente, torna-se a palavra-chave<br />

nessa profissão.<br />

O jornal foi fundado <strong>no</strong> dia 14 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2003 e, <strong>de</strong> lá para cá, a popularida<strong>de</strong> só tem<br />

aumentado. Era gratuito e os próprios funcionários o distribuíam. Joana Campos, que trabalha<br />

atualmente na área comercial do jornal, em entrevista aos autores, lembra seu início <strong>no</strong> <strong>Espírito</strong><br />

<strong>Santo</strong> <strong>de</strong> Fato: “No começo, a gente não tinha como pagar a mão-<strong>de</strong>-obra, aí a gente montava e<br />

distribuía nas ruas, nós mesmos. Quando eu entrei <strong>no</strong> Fato, ele já tinha seis meses e lembro que a<br />

gente saia na rua distribuindo aquele montão <strong>de</strong> jornal”.<br />

Os próprios anunciantes e assinantes financiavam o <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> <strong>de</strong> Fato e o fazem até hoje.<br />

Atualmente, o jornal possui 800 assinantes e, além disso, é distribuído em mala direta, chegando até<br />

a capital, Vitória.<br />

A se<strong>de</strong> ainda é alugada. Mas, mesmo sendo o ambiente <strong>de</strong> trabalho quase familiar, <strong>de</strong>corado<br />

com móveis domésticos e com pessoas bem à vonta<strong>de</strong>, é impossível esquecer que é<br />

daqueles cômodos que surge a <strong>no</strong>tícia a ser entregue para gran<strong>de</strong> parte do Sul do Estado. Des<strong>de</strong> o<br />

início, o jornal possuía uma tiragem <strong>de</strong> 3 mil exemplares. Hoje, porém, já pensam em aumentar esse<br />

número para abranger mais cida<strong>de</strong>s. O <strong>Espírito</strong> <strong>Santo</strong> <strong>de</strong> Fato atinge os municípios <strong>de</strong> Mimoso do

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