16.04.2013 Views

Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

Impressões Capixabas 165 anos de jornalismo no Espírito Santo

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

No Correio <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1859 foi publicado em folhetim um ensaio <strong>de</strong> crônica sob o<br />

título A Semana. Seria essa a primeira crônica aparecida na imprensa capixaba.<br />

O terceiro jornal capixaba foi A Regeneração, que surgiu em 17 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1853, na<br />

Capital. Era um periódico bissemanal literário, imparcial e <strong>de</strong> regular formato, que se publicou até<br />

fevereiro <strong>de</strong> 1856. Conforme a tradição, exerceu influência salutar sobre os costumes da socieda<strong>de</strong>.<br />

O proprietário e redator era Ma<strong>no</strong>el Ferreira das Neves, professor público da segunda ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong><br />

primeiras letras da Capital, e entre seus colaboradores contava- se José Marcelli<strong>no</strong> Pereira <strong>de</strong><br />

Vasconcellos. Manteve contrato com a Assembléia Provincial, para a publicação <strong>de</strong> seus atos,<br />

em 1854, por 200 mil réis. Diz-se que foi um dos melhores periódi- cos, pelas matérias, boa redação<br />

e niti<strong>de</strong>z <strong>de</strong> impressão.<br />

Em 17 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1856, surge O Capichaba, na Capital. Era um periódico político e <strong>no</strong>ticioso,<br />

aparecido como órgão das idéias <strong>de</strong> um dos lados da Assembléia Provincial (mi<strong>no</strong>ria) e para<br />

combater pela eleição <strong>de</strong> um espírito-santense patriota e ilustrado como <strong>de</strong>putado pela província à<br />

Câmara Temporária. Publicava-se às quintas- feiras. Seu 15º e último número circulou em 23 <strong>de</strong><br />

outubro.<br />

Em 2 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1857, surge O Semanário, na Capital. Era um jornal <strong>de</strong> instrução e recreio,<br />

<strong>de</strong> publicação semanal (sextas- feiras). Era <strong>de</strong> exclusiva proprieda<strong>de</strong> e direção do major<br />

José Marcelli<strong>no</strong> Pereira <strong>de</strong> Vasconcellos. Suspen<strong>de</strong>u a publicação aos 6 <strong>de</strong> <strong>no</strong>vembro do mesmo<br />

a<strong>no</strong>, em vista <strong>de</strong> alteração na saú<strong>de</strong> do diretor, reaparecendo aos 10 <strong>de</strong> fevereiro do a<strong>no</strong> seguinte.<br />

O número 50, último, traz a data <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1858. Tinha oito páginas. Possuía 202 assinantes:<br />

41 na Capital; 130 em outros pontos da província e fora <strong>de</strong>la.<br />

Em 19 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1859 surge o Aurora, na Capital. Era um periódico literário, científico e<br />

per acci<strong>de</strong>ns político, que saía às sextas- feiras, tendo cada número oito páginas. A folha avulsa<br />

era vendida a 160 réis. Suspen<strong>de</strong>u a publicação, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> haver publicado <strong>de</strong>zesseis números, por<br />

motivo <strong>de</strong> se ter retirado <strong>de</strong>sta capital o Dr. Joaquim dos <strong>Santo</strong>s Neves, seu redator.<br />

Durante o a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 1860, surgem sete publicações na Capital. O Mercantil, A Liga, O<br />

Indagador, O Maribondo, O Picapau, O Periódico dos Pobres, que substituiu O Picapau em 9 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro. Todos duraram pouco.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!