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Salvador – Cidade Criativa?<br />
Paulo Henrique de Almeida*<br />
Começo lembrando que a taxa de desemprego em<br />
Salvador atingiu o auge em 2003, chegando a qu<strong>as</strong>e<br />
27,1% no conceito de desemprego total, que inclui o<br />
desemprego por desalento e o subemprego. De 2003<br />
pra cá, meados do ano de 2008, o desemprego total<br />
caiu <strong>para</strong> 20%. Trata-se de uma redução de qu<strong>as</strong>e um<br />
terço do desemprego que existia há cinco anos. Mais<br />
de cem mil postos de trabalho foram criados, nos últimos<br />
anos, na cidade de Salvador. Quanto disso é sustentável?<br />
Será que esse crescimento é sustentável ou<br />
não? É preciso também qualificá-lo, não é? O que se<br />
vê hoje, no mundo inteiro, é que a geração de emprego<br />
é apen<strong>as</strong> um lado da questão, porque os empregos que<br />
estão sendo criados não são exatamente os empregos<br />
de 30 anos atrás.<br />
*<br />
Doutor em Economia pela<br />
Universidade de Paris x – Nanterre<br />
e Professor da Universidade Federal<br />
da Bahia. À época, Superintendente<br />
de Promoção Cultural da Secretaria<br />
de Cultura da Bahia. Atualmente, é<br />
Superintendente de Planejamento<br />
Estratégico da Secretaria de<br />
Planejamento do Estado da Bahia.