Convivendo com a diversidade: - Programa de Pós-Graduação em ...
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<strong>com</strong>o se houvesse fórmulas prontas para lidar <strong>com</strong> cada quadro <strong>em</strong> particular. Por<br />
outro lado, <strong>com</strong>o fruto <strong>de</strong> nossa reflexão sobre o t<strong>em</strong>a da formação específica,<br />
tecer<strong>em</strong>os mais adiante, algumas consi<strong>de</strong>rações sobre quais seriam, na nossa opinião,<br />
as informações relacionadas ao campo da saú<strong>de</strong> que realmente são necessárias para<br />
que os professores possam <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhar b<strong>em</strong> o seu trabalho <strong>com</strong> essas crianças.<br />
Apesar <strong>de</strong> insistir<strong>em</strong> nessa necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informações sobre etiologia e<br />
prognósticos, há professoras que se l<strong>em</strong>bram <strong>de</strong> ressaltar que “… esse conhecimento<br />
sobre a questão maior do <strong>de</strong>ficiente, (…) o que cabe para todos <strong>de</strong>ve conviver <strong>com</strong> o<br />
que cabe para cada um…”, ou seja, “… este conhecimento geral não substitui uma<br />
formação que propicie esse olhar menor, que nos dá condições <strong>de</strong> nos <strong>de</strong>bruçar<br />
sobre a história daquele menino e procurar caminhar…”<br />
Assim, prosseguindo nessa linha <strong>de</strong> reflexão, elas explicitaram, <strong>de</strong> diferentes formas,<br />
a importância <strong>de</strong> um outro tipo <strong>de</strong> formação, sinalizando que as vertentes<br />
pedagógicas e psicológicas precisam caminhar juntas nesta qualificação do professor<br />
para a inclusão.<br />
Certas falas <strong>de</strong>stacam que existe uma formação para se trabalhar a questão da<br />
aceitação das crianças “diferentes”, seja qual for essa diferença. Desta forma, dão<br />
ênfase à apropriação <strong>de</strong> um saber que permita a ação pedagógica, além do já referido<br />
“conhecimento específico”.<br />
(…) então, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que eu cheguei aqui, s<strong>em</strong>pre foi trabalhado <strong>com</strong> a<br />
gente <strong>em</strong> formação, essa visão mesmo que na sala existe alunos<br />
diferentes e que a gente precisa estar trabalhando essas diferenças,<br />
s<strong>em</strong> preconceito e s<strong>em</strong> discriminação. E está tentando fazer, tanto faz<br />
essas diferenças <strong>de</strong> classe social, diferenças cognitivas, que a gente<br />
t<strong>em</strong> bastante, né? Infelizmente, diferença <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.<br />
Então não é só o aparato físico que é necessário, é muito mais a<br />
formação e conscientização das pessoas, a aceitação das pessoas que<br />
estão na escola. A <strong>diversida<strong>de</strong></strong> está aí, <strong>em</strong> todos os setores, não é?<br />
Uma professora é b<strong>em</strong> clara ao afirmar que, ao se falar <strong>em</strong> educação, e<br />
particularmente, <strong>em</strong> educação inclusiva, não bastam <strong>com</strong>petências teóricas, são<br />
necessárias também o que ela chama <strong>de</strong> “<strong>com</strong>petências <strong>em</strong>ocionais”: