Convivendo com a diversidade: - Programa de Pós-Graduação em ...
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É <strong>com</strong>o a questão que Vygotsky traz, essa construção se dá entre os<br />
pares (…). Porque é justamente <strong>de</strong>ssa forma, socializando o que<br />
sab<strong>em</strong>os (…) que a gente cresce. A formação do professor está para a<br />
formação dos meninos, nessa perspectiva <strong>de</strong> construção do<br />
conhecimento, do coletivo.<br />
Exist<strong>em</strong> os princípios que quer<strong>em</strong> que a gente trabalhe <strong>com</strong> os alunos<br />
e que precisam ser trabalhados também <strong>com</strong> os professores, que são:<br />
conhecer a história <strong>de</strong> vida <strong>de</strong>sses professores, trabalhar a escuta, o<br />
ritmo.<br />
A referência à socialização do conhecimento através <strong>de</strong> trocas <strong>de</strong> experiências<br />
positivas <strong>em</strong> torno da inclusão foi uma indicação clara. Salientam que esta po<strong>de</strong>ria<br />
ser uma forma <strong>de</strong> estimular o professor a buscar alternativas diante da <strong>de</strong>ficiência dos<br />
alunos. Além disso, esta troca entre colegas é visto <strong>com</strong>o um espaço mesmo <strong>de</strong><br />
apoio diante das dificulda<strong>de</strong>s vivenciadas na sala <strong>de</strong> aula.<br />
… eu acho que precisa se construir bons trabalhos <strong>de</strong> relatos <strong>de</strong><br />
experiências que <strong>de</strong>ram certo <strong>com</strong> crianças portadoras <strong>de</strong> qualquer<br />
tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência. Então eu acho que precisa <strong>com</strong>eçar a socializar<br />
bons trabalhos e mostrar que é possível trabalhar <strong>com</strong> essas crianças,<br />
agora, partindo <strong>de</strong> experiências, porque até então o que a gente vê é<br />
o difícil (…) Então, precisa se reverter essa característica aí.<br />
Os caminhos psicológicos da formação para educação inclusiva – isto é, esta<br />
suposição <strong>de</strong> que tal formação não se dá apenas através do acúmulo <strong>de</strong> conhecimento<br />
pedagógico por envolver igualmente fatores subjetivos – parece-nos estar b<strong>em</strong><br />
sinalizado nos <strong>com</strong>entários que as professoras faz<strong>em</strong> sobre o projeto Super(ação).<br />
Quer<strong>em</strong>os ressaltar que nós não realizamos uma análise do conteúdo do curso<br />
ministrado pelo projeto Super(ação), pois isso fugiria do <strong>de</strong>senho estabelecido para<br />
essa pesquisa. Apenas nos <strong>de</strong>tiv<strong>em</strong>os na relação que elas fizeram entre o que<br />
apren<strong>de</strong>ram e sua prática <strong>em</strong> sala. Apresentamos, <strong>em</strong> seguida, as dúvidas que esta<br />
questão foi nos suscitando e as articulações que fomos fazendo no <strong>de</strong>correr da análise<br />
dos dados.<br />
Chamou nossa atenção que, entre as cinco professoras que fizeram o curso, quatro<br />
são bastante enfáticas ao afirmar que o conhecimento adquirido nesse curso não po<strong>de</strong><br />
ser aplicado aos alunos <strong>com</strong> <strong>de</strong>ficiência. Apenas uma <strong>de</strong>las viu no programa que