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Convivendo com a diversidade: - Programa de Pós-Graduação em ...

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do mo<strong>de</strong>lo inclusivo <strong>em</strong> classes regulares <strong>de</strong> uma escola pública do ensino<br />

fundamental.<br />

Nosso objetivo é abordar o t<strong>em</strong>a da inclusão pelo olhar da psicologia. Assim,<br />

privilegiamos os aspectos subjetivos relacionados à inclusão, ou seja, a <strong>de</strong>scrição das<br />

crenças e sentimentos dos professores <strong>em</strong> relação à <strong>de</strong>ficiência intelectual e ao que<br />

consi<strong>de</strong>ram ser sua prática pedagógica inclusiva. Além disso, nos propomos a<br />

colocar <strong>em</strong> relevo o que eles consi<strong>de</strong>ram <strong>com</strong>o fatores situacionais facilitadores (ou<br />

dificultadores) para a viabilização <strong>de</strong>ssa proposta pedagógica no contexto da<br />

educação pública.<br />

A pertinência <strong>de</strong> tal abordag<strong>em</strong> se justifica pela relativa ausência <strong>de</strong> pesquisas<br />

sist<strong>em</strong>atizadas nessa área. Fala-se muito nos caminhos pedagógicos da inclusão, mas<br />

essa dimensão psicológica, isto é, apontar os possíveis aspectos subjetivos<br />

envolvidos na prática docente <strong>com</strong> a criança <strong>com</strong> <strong>de</strong>ficiência e suas conseqüências<br />

para a implantação da proposta inclusiva, apesar <strong>de</strong> citada na literatura, não parece<br />

ter ainda sua importância <strong>de</strong>vidamente reconhecida, particularmente nas propostas <strong>de</strong><br />

formação para professores.<br />

Visando fornecer um guia <strong>de</strong> inclusão para educadores, Stainback e Stainback (1999)<br />

discut<strong>em</strong> as razões do ensino inclusivo <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> benefícios para os alunos, para<br />

os professores e para a socieda<strong>de</strong>, e apresentam estratégias práticas para lidar <strong>com</strong> a<br />

diferença, a fim <strong>de</strong> melhorar a realização educacional <strong>de</strong> todos os alunos. Entretanto,<br />

reconhec<strong>em</strong> que na literatura encontram-se preocupações e reservas sobre a inclusão<br />

e a reestruturação das escolas, entre as quais o fato <strong>de</strong> que a educação regular não<br />

está preparada e que a integração é um <strong>com</strong>plô para reduzir os subsídios para os<br />

alunos <strong>com</strong> <strong>de</strong>ficiência. Neste ponto, l<strong>em</strong>bram que, quando a integração racial nas<br />

escolas <strong>com</strong>eçou na década <strong>de</strong> 1950 nos EUA, também houve muitos argumentos<br />

para sustentar que esta não era uma boa idéia.<br />

Marchesi, Echeita e Martín (1995), apresentam os resultados da avaliação formal do<br />

programa <strong>de</strong> integração na Espanha, que, <strong>de</strong>vido as suas características, está b<strong>em</strong><br />

mais próximo <strong>de</strong> um programa inclusivo, conforme <strong>de</strong>scrito anteriormente, já que<br />

para atingir o objetivo <strong>de</strong> colaborar para o <strong>de</strong>senvolvimento dos alunos, foi

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