fábio palácio de azevedo fundamentos epistemológicos da teoria da ...
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(eqüiprobabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos elementos <strong>de</strong> um repertório), só excepcionalmenteencontravam aplicação.Em Nyquist e Hartley a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> informação <strong>de</strong>pendia apenas<strong>da</strong> “potência” (número <strong>de</strong> elementos ‘n’) do repertório, e era <strong>da</strong><strong>da</strong> pelologaritmo <strong>de</strong> ‘n’. Sua sintaxe reduzia-se, com isso, a uma simplescombinatória. Esse raramente é o caso encontrado nas linguagensnaturais ou mesmo artificiais, nas quais não só os elementos lingüísticosnão são eqüiprováveis, como também não são in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes entre si (háentre os signos <strong>de</strong>pendências seqüenciais <strong>de</strong> cunho lógico).Para <strong>da</strong>r conta <strong>da</strong>s insuficiências <strong>da</strong> <strong>teoria</strong> <strong>de</strong> Nyquist e Hartley,Shannon generalizou suas hipóteses para casos <strong>de</strong> não-eqüiprobabili<strong>da</strong><strong>de</strong>,utilizando para isso o instrumental matemático <strong>da</strong> Ciência Estatística.Por que <strong>de</strong>finir um conceito estatístico <strong>de</strong> informação? Porque “osistema <strong>de</strong>verá ser projetado <strong>de</strong> modo a operar com qualquer <strong>da</strong>s possíveisseleções a serem efetua<strong>da</strong>s, e não unicamente com aquela que foiescolhi<strong>da</strong>, posto que isto é <strong>de</strong>sconhecido quando projetamos o sistema”(SHANNON, 1975: p. 33). Diz ain<strong>da</strong> SHANNON a respeito:Se uma fonte po<strong>de</strong> produzir apenas uma pré-<strong>de</strong>termina<strong>da</strong> mensagem ...nenhum canal se faz necessário. Por exemplo, uma máquina <strong>de</strong>computação po<strong>de</strong> ser ajusta<strong>da</strong> para calcular os dígitos sucessivos donúmero π. Nenhum canal é necessário para “transmitir” esse resultado <strong>de</strong>um local a outro. Po<strong>de</strong>ríamos apenas construir uma segun<strong>da</strong> máquina ...(1975: p. 66)Assim, a informação <strong>de</strong> um evento Ai é, na <strong>teoria</strong> estatística <strong>da</strong>informação, forneci<strong>da</strong> por sua probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> P(i). As relações entreinformação e probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> ficam explicita<strong>da</strong>s através <strong>da</strong>s seguintesproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s:a) A única variável que <strong>de</strong>termina a informação <strong>de</strong> um eventoelementar é sua probabili<strong>da</strong><strong>de</strong>: IA(i) = F(Pi);b) Um acontecimento necessário possui informação nula: F(1) = 0.Em <strong>de</strong>corrência disso, a informação associa<strong>da</strong> a uma tautologia ésempre zero.__10__