fábio palácio de azevedo fundamentos epistemológicos da teoria da ...
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conjunto <strong>de</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s e relações entre os elementos Ai – os chamados‘parâmetros sistêmicos’, como a proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> crescimento do número <strong>de</strong>elementos, a complexi<strong>da</strong><strong>de</strong>, etc.Se abstrairmos significado e aplicações, restam os chamados “sistemasformais”: a sintaxe, na condição <strong>de</strong> <strong>teoria</strong> <strong>de</strong> possíveis sistemas sintáticos,é, portanto, uma <strong>teoria</strong> matemática <strong>de</strong> sistemas – que engloba, como casoespecial, a Lógica ... Um sistema <strong>de</strong> cunho matemático, usualmentei<strong>de</strong>ntificado a um cálculo (D. Hilbert) é uma <strong>teoria</strong> formaliza<strong>da</strong>, é umaforma vazia (H. Weyl) que se presta à <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> vários sistemasequivalentes. (MASER, 1975: P. 59)Enten<strong>de</strong>-se por espaço <strong>de</strong> fase <strong>de</strong> um sistema o conjunto <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s assuas possíveis configurações. O espaço <strong>de</strong> fase tem estruturaprobabilística, isto é, todo ponto (configuração) do espaço <strong>de</strong> fase tem uma<strong>de</strong>termina<strong>da</strong> probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> – a probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> achar o sistema naquelaconfiguração.Um sistema abstrato po<strong>de</strong> ser pensado como uma classe <strong>de</strong>equivalência sob isomorfismo. Correspon<strong>de</strong> a um conjunto <strong>de</strong> pontos quecumprem o papel do espaço <strong>de</strong> fase, em que ca<strong>da</strong> conjunto razoável temuma probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> (que não mu<strong>da</strong> com o movimento dos subconjuntos) esegue uma regra que nos diz para on<strong>de</strong> um ponto se moverá em ‘t’uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> tempo.Dizemos que o sistema a é um fator do sistema b se há umacorrespondência <strong>de</strong> muitos-para-um do espaço <strong>de</strong> fase <strong>de</strong> b para o <strong>de</strong> a,on<strong>de</strong> conjuntos correspon<strong>de</strong>ntes têm a mesma probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e evoluem nomesmo sentido.Após abstrair as proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s estatísticas e ignorar to<strong>da</strong>s as outras,dois sistemas são consi<strong>de</strong>rados o mesmo quando vistos como sistemasabstratos se, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ignorarmos conjuntos ou eventos <strong>de</strong> probabili<strong>da</strong><strong>de</strong>zero, há uma correspondência <strong>de</strong> um-para-um entre os pontos <strong>de</strong> seusespaços <strong>de</strong> fase, <strong>de</strong> forma que os conjuntos correspon<strong>de</strong>ntes têm a mesmaprobabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e evoluem na mesma direção. Sistemas que se encaixamnessa <strong>de</strong>finição são chamados isomórficos.__19__